Capítulo - 13

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Arthur

   Meu anjo achou que eu tinha vergonha dela, isso nunca. Eu não me importo que ela trabalhe como faxineira.
 
    Só não a apresentei á Verônica por que, a Verônica é inconveniente e do jeito que é louca era capaz até de ficar perseguindo meu anjo. Já que na cabeça dela ela gosta de mim.

    O que não é verdade eu sou só um capricho de uma menina mimada. Mal sabe ela que não estou nem aí para ela. Eu sou apaixonado é pelo meu anjo.

   E comprovei isso hoje na hora que ela sorriu para mim e me beijou de surpresa quando confessei a ela que estava com ciúmes.

   Confesso que toda vez que vejo esse tal de Marcos perto da Manuela, tenho muito ciúmes, e acabei confessando meu ciúmes para a Manuela.

    Mas não tem Marcos, não tem Verônica, nada vai me separar do meu anjo.

    Estaciono meu carro em sua porta e ela me olha sorrindo, e busco seus lábios mais uma vez.

    —Te busco as oito - falo quando nos separamos.

    —Estarei pronta te esperando - dou mais um selinho nela e ela sai do carro entrando na sua casa.

    Pego meu celular e disco o número de Júlia, no terceiro toque ela atende.

   —Oi bobão.

   —Júlia como eu faço para pedir alguém em namoro?

   —NÃO ACREDITOOO - ela grita rindo no celular e sorrio.

   —Você tem duas horas para me ajudar a preparar algo - falo olhando para meu relógio no pulso.

   —Deixa comigo.

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    Assim que paro com o carro em frente a casa da Manuela. Ela sai para fora, abro a boca embasbacado.

   Ela está tão linda, saio do carro e caminho até ela que me olha sorrindo.

   —Você está linda - beijo seus lábios e abro a porta do carro para ela.

   —Obrigada você também tá lindo - ela diz a última parte ficando vermelha e sorrio beijando seus lábios mais uma vez.

    Ela entra no carro e fecho a porta dando a volta e assumindo meu lugar como motorista.

     Um tempo depois estaciono em frente ao um restaurante que Júlia é m indicou. Ele é rodeado por um lago, reservei uma mesa discreta e longe dos demais clientes pois queria privacidade.

    Assim que entramos e a recepcionista  indica a nossa mesa, vejo a boca da Manuela se abrir em surpresa.

  

   —Que lindo Arthur

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   —Que lindo Arthur.

   —Que bom que você gostou anjo, vem senta - ajudo ela a sentar em sua cadeira.

   —Eu amei é tudo tão lindo.

   —Eu não conheço, confesso que é a primeira vez que venho aqui, a Júlia que me indicou.

   —Júlia? A filha da dona Karoline ?

   —Sim ela e eu somos muito amigos, desde criança.

    —Você e ela já tiveram alguma coisa ? Tipo já namoraram?

   —Eu e a Júlia? Nunca anjo, somos só melhores amigos. Vejo a Júlia como minha irmã e ela também, inclusive ela sabe da gente e torce muito por nós.

   —Eu sempre via vocês juntos e pensava que vocês tinham algo - ela fala com vergonha e seguro sua mão que está em cima da mesa.

   —Nunca tivemos nada antes.

   —Então eu tinha ciúmes a toa - ela murmura e assim que percebe o que falou tampa a boca, e seu rosto fica extremamente vermelho de vergonha.

   —Você tinha ciúmes de mim ? - pergunto sorrindo - Você gostava de mim antes?

   —Sim eu gosto de você desde a primeira vez que eu te vi no escritório - ela fala rápido, mas comprendo e abro um sorriso bobo.

   —Como eu sou burro, tinha esse anjo o tempo todo na minha frente e nunca notei, mas não vou cometer esse erro de novo anjo. Agora que eu tenho você eu não posso te perde. Hoje com minha crise de ciúmes eu descobri que eu não sou só apaixonado por você. Descobri que te amo - digo e vejo seu lindo rosto se iluminar com um sorriso e lágrimas de felicidade rolarem por seu rosto.

   —Eu também te amo Arthur - ela fala e me levanto da minha cadeira e caminho até ela. Fazendo com que ela levante de sua cadeira e a beijo de leve.

   —Namora comigo? - pergunto e vejo surpresa em seus olhos.

    —Eu aceito, claro que eu aceito - ela ri por entre as lágrimas e me abraça.

    —Espera tenho algo para te dar - coloco a mão no bolso e retiro de lá um anel - Me da sua mão.

   Ela estica a mão direita que está trêmula e já imagino quando esse anel for para a mão esquerda, mas preciso ir com calma.

   —Agora sim namorada - digo quando coloco o anel em seu dedo. Ela me abraça.

   —Eu te amo.

   —Amo você anjo - procuro seus lábios e a beijo.

  

  

Apenas mais um coração - Livro 7Onde histórias criam vida. Descubra agora