Apenas mais um coração - Livro 7

Capítulo - 28

Manuela

    —A casa é bem ampla como podem vê, são três quartos sendo um deles suíte, acho que é o lugar ideal para quem está começando uma família assim como vocês - o corretor fala mas não consigo prestar atenção.

   Minha atenção está toda focada na casa, já consigo imaginar a nossa família em volta da mesa conversando e rindo.

   —Então anjo gostou?

   —Eu amei é tão linda.

    —Vamos ficar com a casa - escuto Arthur dizer.

    Saio andando pela casa e deixo Arthur se acertando com o corretor, saímos do escritório e Viemos visitar as casas e essa foi a que mais me encantou.

    Tudo aconteceu tão rápido, mas de uma maneira tão perfeita que parece um sonho. Entro em um dos quartos e já começo imaginar ali o quartinho do meu bebê.

    Logo sinto as mãos de Arthur enlaçado minha cintura e me abraçado por trás.

    —Feliz ?

   —Mais do que eu achei que seria possível - falo virando para encarar seus olhos e abraço seu pescoço e o beijo.

    —três quartos, um para nós, outro para o bebê e outro para sua tia.

    —Parece perfeito.

    —Perfeito mesmo vai ser quando estrearmos nosso quarto - ele sussurra em meu ouvido e em seguida sinto um beijo em meu pescoço.

    —Você anda bem saidinho sabia?

    —É o meu amor por você

    —Bobo - beijo seus lábios - precisamos ir, preciso conversar com a minha tia sobre o dinheiro do meu pai.

   —Já sabe o que vai fazer?

   —Sim, mas quero a opinião da minha tia.

   —Então vamos logo, pois temos que tratar da mudança que vai acontecer amanhã.

   —Mas já, não temos que assinar nada para pegar a chave?

   —Tudo resolvido anjo - ele balança  chave da casa e me dá um selinho - Vamos.

   —Vamos.

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    —E você há pensou o que fazer com esse dinheiro querida ? - minha tia me pergunta e afirmo, olhando para ela e para Arthur que me sorri.

    —Pensei, que a gente eu e você tia podíamos alugar um espaço em algum ponto comercial e abrimos um restaurante com comida e doces.

   —Querida isso seria um sonho você sabe o tanto que gosto de cozinhar mas esse dinheiro é seu, você pode usa- lo para investir em um curso algo que você queira fazer.

   —Tia esse dinheiro é nosso, e você sabe que eu amo fazer doces e a senhora ama cozinhar, montamos a nossa cantina e trabalhamos as duas com algo que gostamos.

   —Sem querer me intrometer mas já fazendo isso, dona Luana a sua comida é maravilhosa, e não vou nem falar dos doces do meu anjo que são perfeitos, as duas vão arrebentar com um restaurante aberto, Não vai ter para ninguém. Eu apoio muito a ideia do meu anjo.

   —Se é assim, eu aceito vamos montar nosso restaurante - minha tia diz e abraço apertado - Vou agora mesmo olhar meu caderno de receitas e vê o que podemos vender.

    Minha tia fala toda animada caminhando para o quarto e Arthur vem se sentar ao meu lado no sofá e beijo seus lábios levemente.

   —Obrigada.

   —Pelo que ? - ele pergunta confuso.

   —Por ter esbarrado naquele balde, desde que você entrou em minha vida tudo se tornou perfeito.

   —Se tem alguém que tem que agradecer esse alguém sou eu, você me transformou anjo e eu te amo.

   —Nós é que te amamos papai - falo acariciando minha barriga.

    —Eu não sei você mas desde quando eu soube da existência dele ou dela, eu fico tentando imaginar o rostinho - ele fala colocando a sua mão em minha barriga ainda plana.

   —Aposto que se for menino vai parecer com você,  e aí vou ter que tomar cuidado prevejo dor de cabeça.

   —Porquê? - ele pergunta rindo.

   —Ué você é todo gato e se ele puxar o pai, meu Deus imagina ouvir alguém me chamando de sogra ? - ele gargalha com gosto.

   —Ta vendo que mãe ciumenta.

   —Eu ciumenta, pois você já imaginou se for menina e um rapaz vim até você para pedir para namora - lá.

   Ele fecha a cara na hora e agora quem gargalha sou eu da sua cara de emburrado e beijo seus lábios e logo ele  me puxa para aprofundar o beijo, como eu amo esse homem meu Deus como amo.