Capítulo - 21

274 19 6
                                    

Verônica

   Se essa faxineira acha que vai ficar com o Arthur ela está muito enganada, já tenho tudo planejado vai ser perfeito.

   Arthur Queiroz merece alguém muito melhor e altura dele e essazinha não passa de uma empregadinha suja eu sou a única que posso ocupar o lugar como a nova senhora Queiróz.

   Só eu e ninguém mais.

Manuela

   —Deu positivo tia, positivo eu vou ser mãe - falo emocionada abraçando a minha tia.

   —Parabéns meu amor, você vai ser uma ótima mãe, já pensou como vai contar ao Arthur.

   —Amanhã a senhora vai para o jantar  da Luiza daqui que a gente se encontra lá. Eu me arrumo no trabalho e no fim do expediente antes de eu e o Arthur irmos para o jantar eu vou tentar levar ele para um lugar mais calmo e eu conto.

   —Tudo bem, não fique nervosa ele vai ficar feliz, ele vai amar tudo que venha de você querida, nem acredito que a minha menina vai ser mãe.

    —Nem eu tia - a abraço.

.......................................................................

    Acordo ansiosa e vou trabalhar procuro fazer as tarefas do serviço com calma. Assim que eu falar com o Arthur vou marca um médico preciso saber se fazer faxina afeta meu bebê de alguma forma.

    Durante o dia não vejo o Arthur, no almoço sai para comprar um par de sapatinhos de croche na cor branca, para dar para o Arthur.

    Ao fim do expediente me arrumo, coloco um vestidinho azul claro, uma sandália baixa e passo só um batom e deixo o cabelo solto.

   Guardo minhas coisas no armário e coloco a caixinha com o sapatinho na bolsa. Combinei de encontrar com o Arthur na sua sala.

   E caminho para a mesma, estranho não haver secretária ali, mas na certa ela deve ter sido liberada mais cedo.

   Não bato na porta dele, ele sempre fala que não preciso bater então só entro mas antes eu tivesse batido. Porque ao abrir a porta eu simplesmente senti todo meu mundo desaba.

   Arthur

   Passo o dia enfiado no escritório e infelizmente não vi meu anjo, mas combinamos de no fim do seu expediente ela me encontra aqui na minha sala.

    Juntos vamos para a minha casa onde haverá um jantar em comemoração ao aniversário da minha irmã.

   Então procuro fazer meu trabalho e com isso a hora passa rápido um pouco do fim do expediente escuto uma batida na porta.

E ao dizer entre vejo Verônica entrar e sorri sensual e franzo o cenho me perguntando o que ela possa está fazendo aqui.

   —O que você tá fazendo aqui? Como a secretária deixou você entrar?

   —Vim te vê Arthuzinho você poderia simplesmente sorri e dizer que adorou a minha visita.

   —Sinto muito mas é melhor você ir embora - digo impaciente.

   —Eu vou mas antes preciso te mostrar algo - ela fala.

   E começa a desabotoar o casaco que só agora eu notei que ela usava.

   —O que pensa que está fazendo sua maluca - falo me levantando pronto para jogar ela para fora da minha sala.

   E quando ela termina de tirar o casaco e deixa o cair em seus pés. Vejo que ela está somente de langerie.

   —Você vai vestir a sua roupa e vai sair da minha sala agora - falo caminhando até ela e pegando o bendito casaco do chão.

   Quando levanto pego seu braço para jogar ela para fora daqui  a maluca pula em mim e me beija assim que me recupero do susto a empurro para longe de mim.

   Ao olhar para a porta vejo Manuela parada com os olhos marejados, não acredito que ela viu isso e vai pensar o pior de mim.

   —Anjo....

   —Por que você fez isso? - ela fala com a voz embargada pelo choro e sai correndo e quando vou correr atrás dela Vanessa entra na minha frente.

   —Deixa ela ir Arthuzinho, agora você tem uma mulher de verdade na sua frente - encaro ela com ódio, um ódio que nunca senti na minha vida.

    —VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER FEITO ISSO - grito a plenos pulmões enquanto seguro seus braços e a sacudo com força - VOCÊ SOME DA MINHA FRENTE VOCÊ NÃO SABE O QUE EU SOU CAPAZ DE FAZER COM VOCÊ GAROTA.

    A puxo pelo braço para fora da minha sala.

   —O que você está fazendo Arthur eu estou sem roupas me solta - ela grita estérica.

   —ARTHUR - Meu pai grita e não sei de onde ele surgiu mas ele vem até mim em passos largos e puxa Verônica dos meus braços - O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

    —ESSA MALUCA ENTROU NA MINHA SALA DESSA FORMA E ME AGARROU DE SURPRESA AGORA A MANUELA VIU E PENSA O PIOR DE MIM.

   —Bem feito se você não vai ser meu também não vai ser daquela faxineira - ela fala rindo e quando vou avançar nela meu pai me impedi.

   —CHEGA, SEGURANÇA - Ele retira seu palitó e cobre Verônica com ele —Retirem - na daqui, Karoline liga para o pai dela e informe o que aconteceu por favor.

   Meu pai fala para tia Karoline que confirma com a cabeça e só agora me dou conta da sua presença e dos demais funcionários no lugar e me recordo do olhar triste do meu anjo.

   E saio correndo para a saída ainda escuto o grito do meu pai mas só quero que meu anjo acredite em mim.

  

  

   

  

Apenas mais um coração - Livro 7Onde histórias criam vida. Descubra agora