Um Toque de Intimidade - Abra a boca por favor

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- Não

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- Não... Não tenho namorado... - Falei virando o rosto um pouco mais para o lado, p-por que a pergunta? - L me responda antes que eu tenha uma parada cardíaca bem aqui.

L: - Por que você é fofa e bonita... - Ele disse ainda perto. - E geralmente as garotas assim tem namorados.

- É...? - Me afastei um pouco dele, antes que eu perca o controle de mim mesma e faça algo indevido.

L: - Por que você está tensa? E por que está se afastando de mim? - Ele perguntou no tom neutro de sempre, só que dessa vez mais confuso.

- Ah... por nada.

L: - E você está suando. - Ele passou o dedo na minha testa devagar.

- Tá um pouco calor, só isso...

Mentira! Eu estou suando de nervosa!

L: - Então tire o seu casaco, não tem problema. - Ele disse neutro (como ele fala no anime), mas me observando atentamente.

L... Você tem certeza??? 

- Eu acho melhor não... 

L: - Você está sem blusa por dentro do casaco? - Ele perguntou inocente.

- NÃO! - Gritei sem querer.

L: - Calma, eu só fiz uma pergunta. - Ele disse mais lentamente, como se quisesse me acalmar. - Você está tensa demais... - Ele deu umas batidinhas na minha cabeça e se sentou no sofá do meu lado, bem próximo. 

Poxa L... O que me detona é essa sua inocência... - Pensei um pouco tensa, por que eu não posso falar que ele está sendo malicioso, já que nem ele está tendo consciência do que está falando.

- Me desculpa por me alterar é q--

L: - Eu sei, são as suas bombas de personalidades brigando entre si. 

Não, na realidade a bomba é você.

L: - Mas tudo bem, tudo bem. - Ele disse cortando um pedaço de bolo e colocando em um prato. - Pegue mais um pedaço de bolo e você vai se acalmar. 

 - Posso te chamar de L entre nós dois?

L: - Sim, mas só entre nós dois, para não parecer íntimo entre outras pessoas.

E nisso ele pensa... vá entender. - Conti um sorriso.

Fui pegar o prato com o bolo que ele cortou pra mim, mas ele não me deu.

- L, pode me dar o meu pedaço? - Perguntei com a mão estendida.

L: - Não. - Ele respondeu sério.

- Por que não? - Perguntei sem entender.

Ele cortou um pedaço com o garfo e colocou na minha frente.

L: - Abra a boca. - Ele disse com o olhar mais curioso e instigante.

- Por que?

L: - Para o bolo entrar na sua boca. - Ele disse como se fosse algo óbvio e me espantei.

- Você vai colocar o bolo na minha boca? - Perguntei apontando para o garfo um pouco tensa, mas contendo ao máximo isso.

L: - Sim, aí você vai se acalmar mais, e por favor, tire o casaco, não quero que morra de calor.

L... você fazendo isso, não vai me acalmar em nada.

Tirei o casaco e o coloquei do meu lado esquerdo, mas o motivo pra eu não querer tirar o casaco é por que a minha blusa... (a blusa da capa, mas não precisa ser da cor que está lá, pode ser de outra se você quiser ok?).

Vi que ele está me encarando fixamente, as vezes desce o olhar para a minha blusa, mas olha para mim novamente.

- L?

L: - Diga. - Ele olhou para mim. - Abra a boca por favor. - Ele disse com o garfo com o pedaço de bolo na minha frente. - Antes que eu queira comer o seu pedaço.

Abri a boca, um pouco envergonhada, por que isso é o tipo de coisa que se faz com alguma pessoa íntima, e eu e ele não somos tão íntimos assim.

Mastiguei e engoli.

L: - Abre de novo. - Ele disse com outro pedaço e coloquei o dedo, afastando o garfo um pouco. - Algum problema?

- L, não se deve colocar a comida na boca de outra pessoa...

L: - Por que não? Não é algo pervertido.

- Mas é algo que apenas namorados, ou ficantes,  fazem essas coisas, colocam comida na boca do outro. - Ele me olhou sem entender.

L: - Então estamos fazendo coisas que os namorados fazem... - Ele disse pensativo. - Mas não somos namorados, e somos apenas colegas de trabalho, não acho que estou fazendo algo pervertido... E também, eu estou fazendo isso para te acalmar, então não tem por que pensar nesses sentidos. - Ele pegou um pedaço ainda maior. - Vamos. Abra a boca e mastigue fofamente como você faz.

Senti minhas bochechas queimarem.

L: - Você está vermelha novamente, acho que isso é preocupante.

É... acho que eu sou cardíaca pela sua inocência.

Abri a boca e ele colocou dentro da minha boca e mastiguei e ele sorriu.

L: - É muito bonitinho. - Ele falou sorrindo, e eu me derreti por dentro de tanta fofura.

Engoli e peguei o prato da mão dele, cortando um pedaço com o garfo e coloquei na frente da boca dele.

- Abra a boca.

L: - Mas nós não namoramos para fazer esse tipo de coisa. - Ele foi direto. 

- Mas você disse que não estamos fazendo nesse sentido, então não tem problema certo?

L: - Tem razão. - Ele falou e abriu a boca e coloquei dentro da mesma.

O L mastigando é a coisa mais fofa do mundo...

Um tempo depois...

Voltamos para o caso da investigação.

L: - Voltando para a investigação, eu coloquei algumas câmeras dentro do quarto do Light, mas sem ele saber, para que tenhamos provas concretas. - Ele ligou uma TV. -  Nessas telas todas as câmeras, de todos os ângulos, poderemos ver os comportamentos dele.

*Telefone toca do L toca*

Ele atendeu.

L: - Senhor Yagami... Eu vou observar do meu apartamento... Por que eu estou com um convidado aliado da investigação... Não, ele não quer se mostrar no momento... Certo, até amanhã. - Ele desligou o telefone. - É o chefe da polícia. Querem saber quem é você. Mas não se preocupe, ninguém vai saber no momento, só quando for necessário.

- Tudo bem, vamos observar o Light.

Ficamos observando durante a noite inteira.

Imagine L Lawliet - Meu doce DetetiveOnde histórias criam vida. Descubra agora