Posso testar essa sensação em você?

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Fui até o apartamento do L e Watari me atendeu

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Fui até o apartamento do L e Watari me atendeu.

- Watari, o L vai demorar? - Perguntei enquanto o vejo ir até a cozinha.

Watari: - Não muito. Quer pudim?

- Quero. Mas não é do L.

Watari: - Ele disse que não se importa em dividir com você.

- Certo.

Depois de um tempo, L chegou.

L: - Olá S/n. - Ele se sentou na poltrona do lado da minha. - Você foi muito bem com o Light.

- Obrigada L. Mas quanto ao caso, o que você conseguiu observar durante o tempo que fiquei lá?

L: - As chances de ele ser o Kira estão em dezenove porcento agora. - Ele pegou um pouco de sorvete e começou a misturar com cobertura de chocolate e confetes. - Você o deixou sem saída para as suas perguntas, e a reação dele junto com o tempo de demora para responder foi o que nós ajudou. Vamos deixar as câmeras no quarto dele por um pouco mais de tempo.

- E as mortes? Como ficaram?

L: - Diminuíram no tempo que você estava lá, então podermos deduzir que o seu adiantamento no horário fez que ele ficasse sem tempo de organizar tudo.

- Com todas essas evidências, não podemos prendê-lo?

L: - Não, porque ainda tem um mistério que não bate. - Prestei atenção nele. - Como poucas mortes aconteceram, sendo que não o vimos assistir jornal, ler nenhum artigo na internet, ou sequer com algum artefato que pudesse dizer que ele "mata".

- Tem a teoria de que ele pode matar com a mente como você já havia dito.

L: - Mas acredito que ele use algo para matar, como você tinha dito também na sua teoria.

- Você sabe do Light mais do que eu, tem alguma sugestão?

L: - O Light é muito inteligente, ele pode ter achado algum jeito de matar sem que nem mesmo eu perceba.

- E a polícia, o que acha do caso?

L: - O pai do Light está como chefe da polícia, ele não suspeita do filho.

- Não acho que envolvendo os familiares dele será uma boa aposta. Se o Light é inteligente como você diz, ele pode ter um fácil acesso ao banco de dados da polícia, e conseguir matar sem nem mesmo precisar ler jornal.

L: - Sim, isso é verdade. - Ele observou. - S/n, quando pretende se revelar para a polícia?

- Eu pensei nisso e acho que quanto mais tempo eu demorar, pior vai ser para a nossa convivência no caso.

L: - Tem essa possibilidade também. - Ele disse com sorvete dentro da boca. - E antes que você pergunte, todos são confiáveis, eu os investiguei antes de me revelar.

Imagine L Lawliet - Meu doce DetetiveOnde histórias criam vida. Descubra agora