Se és essa mulher...

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Sentiram minha falta né? Eu sei que sim. 

Senti saudade de vocês também. E olha, esse capítulo é mais que especial, ontem tivemos o aniversário da Júlia. Júlia sua filha da puta, que me dá gatilho todos os dias com a Natasha Romanoff e de Dickinson. Feliz aniversário, e eu espero que você goste de seu mero presente. 

Espero que gostem, meus belos leitores. 

Boa leitura

Beijos, Anna

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Bárbara Achaga López


- Como assim ? - Perguntei enquanto colocava a garrafa de água no chão. 

- Não aqui, Bárbara. Muita gente. - Mariana disse olhando por cima do ombro, realmente havia muita gente aqui. Okio apareceu ao meu lado e colocou o fucinho embaixo da minha mão. 

- Oi, querido. - Faço carinho nele sem tirar os olhos da minha irmã. - Vem comigo, vamos dar uma volta. 

- Em pleno natal ? Ficou doida ? 

- Falamos que é tradição da família. - Peguei a água e dei tchau para Okio antes de sair. Peguei a chave do carro e abracei o braço da minha irmã, para deixar mais convincente as coisas. 

- Onde vão ? - Kelly pergunta ao lado de Macarena, as duas tomavam vinho. 

- Vamos dar um pulo num lugar, não fazemos isso faz tempo. - Mariana falou. 

- Você bebeu, eu poderia prender você por dirigir. - Macarena diz, a sua voz anunciava que estava na hora de parar de beber. 

- Claro, amor. Mais tarde. - Percebo o que eu disse, mas é tarde demais para corrigir. Eu e Mariana saímos para o carro. - Me explica isso. 

- Quando eu levantei para atender o interfone, não reconheci a voz do homem. Ele estava de cabeça baixa, mas então ele olhou para cima. E eu vi pela resolução 4K full HD da sua câmera, eu o reconheci. - Debochou de forma sutil.

- Da onde você o reconheceu, Mariana ? - Perguntei enquanto ligava o carro e saia de casa, não fazia a menor ideia para onde estava levando aquele carro. 

- Se lembra que eu disse que passei todo aquele tempo " morta " em dos bairros mais perigosos da cidade ? - Balanço a cabeça sem tirar os olhos da estrada. - Aquele bairro tinha muitas ruas escuras, becos sem saídas completamente sem iluminação, e a polícia não passava por lá há alguns anos. Então, pra garantir que eu chegasse viva em casa, com todos os meus pertences e sem ser abusada... Eu pagava uma gangue local. - Olho rapidamente para a minha irmã, assustada. 

- Você os pagava ? - Era nítido o tom de surpresa e indignação na minha voz. 

- Era preciso. - Ela disse calma. As vezes essa paciência com certos assuntos da minha irmã, me irrita. - Eu os pagava para que pudesse sobreviver, eles sabiam quem eu era. Você e eu estávamos em todos os noticiários e revistas daquele mês. - Era verdade, mesmo um mês depois que a minha irmã " morreu ", a mídia continuava a falar dela. - Eu pagava para um certo homem, um cara alto e forte. Dough. 

- E como você conheceu aquele cara ? 

- Calma que eu tô chegando lá. - Porra Mariana. - Um dia, eu parei de ver o Dough nas ruas, ele sumiu. Evaporou. E tinha chego o dia que eu pagava a gangue de novo, então quando achei o primeiro cara com a tatuagem da gangue, dei o dinheiro e expliquei. Era ele. Ele me tratou com gentileza pra alguém de gangue, disse que o acordo ainda estava de pé e eu saí para casa. 

Azul Oceano - BarbarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora