Eu demoro, mas sempre volto. O capítulo não é tão grande, mas eu espero que gostem.
Se tiver algum erro, perdão, eu não revisei.
Boa leitura
Beijos, Anna ( um beijo especial para elisia_veiga )
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Bárbara López
Eu já havia tentado de tudo. Presentes, comida, viagem, pedido de desculpas. Tudo o que eu pensava para fazer a Lara me perdoar e eu não conseguia, nada do que eu fazia e parecia só piorar. Já havia passado uma semana desde o almoço na minha casa e até agora ela havia não havia trocado mais de cinco palavras comigo.
- Eu não sei mais o que fazer. - Falo me girando na cadeira do meu escritório na L-Corp. Minha irmã estava na minha sala, tomando um café e comendo um salgado da lanchonete.
- Você foi babaca. Merece pior. Ela foi educada por ter recusado todos os presentes. Se fosse eu, aceitava e jogava no chão na sua frente.
- Você não está ajudando, Mariana. - Minha irmã joga o papel toalha no lixo e termina o seu café.
- Você tentou entender o quanto que você a machucou ? Cara, é a mesma coisa se você olhar para mim e falar que queria que eu tivesse morrido.
- Mas essa é a parte que ninguém está entendendo. Eu não insinuei que a Macarena deveria ter abortado ela. Eu perguntei o motivo dela não ter feito, porque porra, ela foi estuprada. E engravidou, imagina o psicológico dela. Só que quando eu falei isso, ela estava irritada e com certeza entendeu errado. Agora eu não consigo o pedido de desculpas da Lara, porque ela acha que eu falei que ela tinha que ter sido abortada.
- Eu entendo, querida irmã. Claro que a raiva distorceu um pouco o que você disse, mas para a pequena Lara, é isso que ela sabe. - Mariana se levanta e olha pela parede de vidro da minha sala. - Agora eu tenho que ir, preciso reconquistar a minha garota.
- Se você machucar a Dora, iria querer estar morta. - Mariana me olha e sorri.
- Não sou tão ruim assim, e nada nesse mundo iria me fazer querer estar morta. - Sorrio para ela e começo a me focar no trabalho. Era o melhor que eu poderia fazer. - Aliás, você não é a vilã da história. - Aceno com a cabeça e volto para o trabalho.
A empresa estava a todo vapor com a volta depois do ataque que teve na minha casa. As vendas e contratos aumentaram 38% e isso era incrível. Algo que nunca havia acontecido em toda a história da L-Corp.
- Bárbara, reunião em 2 minutos. - Dora diz colocando a cabeça para dentro da sala. Confirmo com um gesto de mão e me levanto arrumando meu terno. Está frio e ficar de vestido andando para cima e para baixo não está em cogitação.
- Me deixe a par. - Falo para ela enquanto caminho ao seu lado.
- O contrato com a CatCo. Esse contrato é importante, muito importante. E se renovarmos esse contrato, mais duas empresas fecharão conosco.
- Elas tem poder ?
- Muito, mundialmente. São a PublicWe e a InternacionalT.
- Meu pai falava delas para mim. Esse contrato vai ser fechado. - Dora sorri e abre a porta da sala de reuniões. - Senhoras e senhores, muito obrigada por virem hoje.
- Não faça eu perder o meu tempo, López. - Sorrio para a mulher loira sentada na cadeira.
- Gentil como sempre, Cat. Bom, eu e minha irmã gostaríamos muito que a CatCo renovasse o contrato conosco. Ainda mais agora que nossos números subiram 38%. Mas, como eu te conheço, sei que números não é seu interesse nesta reunião. - Cat sorri e tira o seu gravador de sua bolsa. - Com uma condição. Eu te dou um exclusiva com todos os detalhes, e você fecha contrato conosco. - Estendo a mão para ela.
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Azul Oceano - Barbarena
RomanceAos 14 anos Bárbara López e sua família sofreram um grave acidente de avião, com a queda da aeronave Bárbara e sua irmã mais nova, Mariana, perderam o pai e a mãe. Seu pai era dono da maior empresa do México, a L-Corp. Nessa trágica noite, uma menin...