Azul Oceano - Barbarena

Singing In The Rain

Pessoal, tenho um pequeno aviso para vocês, por ideia da @SuelenSouza104 eu vou postar um capítulo por semana, ainda mais que semana que vem minhas aulas voltam. Então ficará mais fácil para mim e uma garantia que toda semana haverá um capítulo novo aí. Será toda sexta-feira, okay?

Beijos, Anna

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Bárbara López

Eu não estava acreditando que o menino que eu via todos os dias com minha irmã a mataria, eu o recebia na minha casa, na minha empresa e na vida da Mariana e agora eu descubro que foi ele quem a matou? Isso não pode estar acontecendo, não pode.

- Bárbara, qual é o sobrenome do Christian ? - Macarena pergunta enquanto revirava os papéis das minhas gavetas do escritório, ela estava vendo ficha por ficha, não sei por que.

- Parker, por quê? - Ela não responde de imediato, mas vejo Macarena pegar uma das fichas e colocar sobre a mesa.

- Jullian Robert Parker. O seu motorista é ou era parente do Christian. - Agora faz sentido o motivo dela deixar o meu escritório uma desordem.

- Então o Jullian e ele armaram tudo isso ? - Macarena me olha se sentando na ponta da mesa.

- Possivelmente, mas isso ainda não é o suficiente para colocar o Christian atrás das grades. Precisamos de mais, mais provas alegando que ele que armou e arquitetou o plano.

- Se o carro for dele ou do pai snobe dele, deve estar tão batido quanto o meu. E do jeito que eu o conheço, não vai deixar o carro assim por muito tempo. Ele vai mandar o carro para o conserto. - Falo andando para os lados de braços cruzados.

- Eu vou vigiar ele, você sabe o endereço dele ? - Faço que sim com a cabeça. Pego um papel e uma das canetas que estavam em cima da mesa para anotar o endereço, ao terminar entrego o papel para Macarena que da um beijo na minha bochecha e sai do escritório.

- Bárbara, achei a imagem do Christian buscando a Mariana com um carro branco. - A voz da Adisin atinge meus ouvidos.

- Passe na televisão da sala. - Falo me dirigindo até o cômodo para assistir a gravação.

Macarena Achaga

Pego um Uber até a minha casa apenas para pegar meu carro. Vou para o endereço do papel que Bárbara me deu, sempre quando tinha um lava car ou mecânico no caminho eu diminua a velocidade até ter certeza que ele não estava ali. Agradeço aos deuses por sempre deixar minha máquina fotográfica no porta luvas do carro. Só bastava uma foto, uma mísera foto que nós teríamos tudo para o prender. Ele é um adolescente, impossível não cometer um erro sequer.

- Vamos lá, vamos lá Christian. Seja o adolescente mimado e materialista que nós dois sabemos que você é. - Vou passando os meus olhos por todos os estabelecimentos que tinham ali, ele tinha que estar ali por algum lugar. Mas infelizmente não estava, seu carro não estava concertando ainda, pelo menos não ainda.

Por fim cheguei em sua casa, dei sorte dela ser em uma rua sem saída. Assim eu poderia deixar o carro no final da rua estacionado atrás de outros carros só esperando ele sair. E por ali eu fiquei por longas horas, já estava de madrugada quando ele resolveu sair com o carro, primeiro saiu de casa e olhou para todos os lados, essa foi a minha deixa para pegar a câmera e já me posicionar. Poucos minutos depois que ele entrou em casa novamente, um carro branco com a parte da frente totalmente destruída saiu da residência. Tiro várias fotos dele saindo de casa com o carro, e uma eu aproximo bem do seu rosto, só para o juri não dizer que aquelas fotos não mostravam bem o rosto do rapaz. Espero ele dobrar a esquina para sair com o meu carro, vou seguindo bem sorrateiramente o seu veículo. O vejo ultrapassar uns dois sinais vermelhos e por fim parar em um beco. Nessa eu não poderia seguir com meu carro, então desço dele e me escondo atrás de um latão de lixo que estava fedendo até demais.