Oi gente, bem-vindos ao último capítulo desta história.
Eu ainda farei um capítulo bônus, mas oficialmente, aqui encerra a nossa história maluca e cheia de acontecimentos inacreditáveis. Eu amo essas história e amo as amizades que ela me trouxe, agradeço todos vocês com todo o meu coração.
Obrigada à todos que acompanharam, e a todos que me incentivaram a terminar essa beleza aqui. Essa história é para todos vocês <3
Boa leitura
Beijos, Anna
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Lara Katherine
Estava tudo bem, a palestra estava indo conforme o planejado e de repente... gritos e o desespero se instalando cada segundo mais rápido naquele salão. O espaço era aberto, decorado de forma luxuosa, vasos grandes de plantas enormes, folhagens enormes -- o que me ajudou a esconder o celular a tempo não o pegarem -- todas as pessoas gritavam e corriam para espaços mais fechados, para que pudessem se esconder sabe-se quem estivesse invadindo o prédio.
Aqui deveria ter alguém com um poder aquisitivo enorme, pois o prédio em si não é grande coisa. Não há nada de valioso aqui, só há pessoas dando palestras e contando suas experiências de vida em algumas áreas profissionais.
- Está bem, pequena? - Ruth, minha amiga perguntou. Ela estava pálida, a testa suando um pouco e os olhos estavam agitados, mas demonstravam preocupação. Antes que eu pudesse responder, os tiros na parte externa do prédio começaram. Lembrei que a Bárbara e a Haley viriam aqui. Olho no enorme relógio na parede norte do salão, já estava na hora delas estarem aqui.
- A minha mãe... - O impulso de tentar me levantar toma conta de mim, mas sou impedida por Ruth. - A minha mãe e a minha namorada estão lá fora. - Sinto minhas mãos começarem a tremer, um sentimento dentro do meu peito que algo de péssimo iria acontecer.
- A sua mãe é policial, ela consegue as proteger. - Ela diz tentando me acalmar.
- A minha outra mãe, a Bárbara. - Ruth desvia o olhar.
- Elas vão ficar bem, Lara. - Assenti com a cabeça, tentando convencer a mim mesma disso.
Minutos se passavam em câmera lenta, o ponteiro do relógio esperava passar dez segundos para ele contar apenas um. Quando o homem que estava nos vigiando se virou para trocar de posição com o outro homem, eu consegui pegar o meu celular escondido e ligar em chamada de vídeo para o celular do Ryan, eu sabia que a minha mãe não estaria com o celular agora.
Coloquei o aparelho entre as folhas novamente e fiz sinal de silêncio na frente da câmera, os tiros lá de fora tinham cessado fazia alguns minutos. Não tínhamos noção nenhuma do que estava acontecendo fora daquelas paredes.
Notei as mãos de Ruth tremerem, ela engolia a saliva a cada cinco segundos e então... caiu no chão.
- O que está acontecendo aí? - O homem gritou apontando a arma para mim, eu levantei as mãos e apontei para Ruth. Seu corpo tremia inteiro, a boca salivava, a pulseira do hospital (que indicava a sua epilepsia) brilhava em um feixe de luz.
- Ela tá tendo um ataque epilético. - Falei abaixando as mãos devagar para segurar a sua cabeça. - Ela precisa ir para um hospital agora.
- Merda... - Ele disse baixo. - Chama o 6. - Gritou para o outro que estava ao seu lado, a arma ainda estava apontada para mim. Minha respiração estava ofegante, eu sentia o nervosismo transbordar pela minha pele.
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Azul Oceano - Barbarena
RomanceAos 14 anos Bárbara López e sua família sofreram um grave acidente de avião, com a queda da aeronave Bárbara e sua irmã mais nova, Mariana, perderam o pai e a mãe. Seu pai era dono da maior empresa do México, a L-Corp. Nessa trágica noite, uma menin...