Eu vou matar ele

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Desculpem se tiver algum erro. 

Espero que gostem. 

Boa leitura

Beijos, Anna

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Narradora


A manhã começou com um belo café da manhã na cama das recém-casadas. A filha do casal providenciou isto antes de sair de casa para se encontrar com a sua namorada. Assim que acordaram se depararam com uma bandeja, tinha cheiro de ovos e bacon. Dois cafés e torradas com requeijão. O bilhete que acompanhava dizia " Um ato novo para a nossa nova etapa ". 

As esposas comeram enquanto assistiam o jornal na televisão do quarto. Ambas não tinham compromisso, e a lua de mel estava marcada para o dia seguinte. Ficariam três dias na casa de praia da família López. 

- Eu vou ligar para a Mariana, para saber como ela está. - Bárbara disse à sua esposa enquanto se esticava para pegar o aparelho na cômoda ao lado da cama. Macarena acenou com a cabeça enquanto mordia a torrada e olhava para a televisão. No jornal passava uma notícia sobre um assassinato que havia ocorrido na cidade. Algo brutal, teria feito o estômago de qualquer um se revirar, mas Macarena estava acostumada. Ela não recebera uma ligação de Storm e nem de Ryan, ainda não estava de volta a ativa no trabalho. 

Faltavam sete dias para que ela voltasse para o seu distrito. Sentia falta das fofocas com Thea no começo do dia, de Ryan atendo as ligação de Jenny e sorrindo, sentia falta do cheiro de papel velho e café de má qualidade. 

Até dos bandidos que passavam por ali algemados ela sentia falta. Dos interrogatórios, da sua mesa... Deus como ela sentia saudade de sua mesa. Mas logo voltaria para o trabalho e logo tudo ficaria bem. Agora ela estava casada e isso a preocupava. Tinha mais pessoas como alvo para alguém que quisesse a atacar. 

Sua filha era a única. Seu pai nunca estava na cidade e agora que ela casou não será diferente. Seu irmão, cunhada e afilhada não moravam perto. 

Mas agora tinha a Bárbara, a Mariana e se pesquisassem bem, tinha a Haley. Muitas pessoas como ponto fraco para ela, muitas pessoas que poderiam ser machucadas por conta da sua profissão. 

Isso a deixava com medo, mas ela era boa no que fazia e Bárbara tinha uma boa segurança. Tanto física quanto tecnológica. 

Isso tranquilizava Macarena, mas não completamente. 

- Bom dia, pinguça. - Bárbara falou uma palavra em português que Macarena nunca ouvira antes. Franziu o cenho tentando entender o significado, mas desistiu após não encontrar nada parecido no seu idioma. 

- Bom dia. - A voz de Mariana saiu arrastada e rouca. Macarena olhou para a tela do celular e via a imagem da mulher embolada nos cobertores, com a maquiagem borrada e uma cara amassada. 

- Como você está ? - O jeito que Bárbara cuidava da sua irmã, encantava a sua esposa. Se Mariana precisasse de Bárbara em qualquer lugar ou a qualquer momento, ela iria largar tudo o que estivesse fazendo e iria sair para ajudar a sua irmã. A noite anterior era um belo exemplo. Ela estava se casando, e Mariana ficou ruim. Bárbara deixou a sua festa mais cedo para garantir que sua irmã chegasse em casa sã e salva. 

E Macarena entendia completamente. Era exatamente assim com a sua filha. 

- Um caminhão passou por cima de mim, eu tenho certeza. - Mariana disse enfiando a sua cabeça dentro da coberta e jogando o telefone na cama. Agora a câmera apontava para o teto. 

Azul Oceano - BarbarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora