Capitulo 40 - Meu doce problema...

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HÜMA
Eu estava chegando na fazenda, para ver os meus netos, quando, vi Yigit abaixado, praticamente embaixo do carro do Can... Achei estranho.
H: O que você está fazendo? - preocupada...
Y: Pegando minha bengala, que caiu...
Achei aquilo estranho, especialmente considerando o quanto ele estava alterado nos últimos dias.
Chegando no local da agência, Can e Sanem estavam de saída... Decido ir com eles.

CAN
Estávamos nos preparando para a reunião, quando Bulut chegou...
B: Impossível conseguir falar com esse advogado... Acho que só os veremos no tribunal, tanto por Cemal, quanto pela questão da queixa de alergia... Mas, ninguém me tira da cabeça, que essa historia da alergia foi plantada, por Cemal...
S: Eu não vou esperar... Vou agora falar mesmo com esse tal Cemal. - todos tentaram demovê-la da idéia, mas Sanem estava irredutível...
C: Então, eu vou levar você... - afirmei.
H: Você vai, com seu carro
C: Sim. Por que?
H: Vou com vocês... - Mamãe estava muito esquisita, mas eu tenho coisas mais importantes para me preocupar... No caminho tivemos de parar na estrada, pois ela disse estar escutando barulhos no carro, mas não achamos nada... Sem falar que ela está toda gentil com a Sanem! Será pelos netos?! 🤔🙏

Yigit disse que precisava falar com Sanem, mas ela respondeu que tem questões relacionadas ao cremes, para resolver... Diante dos protestos dele, ela respondeu:
S: Depois eu vejo isso, não se preocupe, eu vou entregar o livro a tempo! - ela foi firme e o encarou, me surpreendendo, pois nunca a vi falar assim tão duramente com ele... 🤔

Chegando na aldeia fomos até a loja de Cemal... Eu entrei com Sanem para apoiá-la, me segurando para não intervir mais incisivamente, com esse cara...
Ele é muito folgado!
Ela falou com ele, como se fosse muito perigosa e ameaçadora... eu achei graça... "Linda! Como uma mulher tão doce e delicada, pode ser uma ameaça para alguém, só se for para o meu pobre coração..." ❤️

Ela ficou encostada no carro pensando e decidiu voltar, para falar mais umas coisas, para ele e, diante dos meus protestos, pediu para que eu não a impedisse... Ela o escutou ao telefone, dizendo que nós o procuramos desconfiados e, por medida de segurança, pediu aos funcionários dele, para levarem os cremes, que estavam guardando num armazém, para outro local...
Ela sugeriu, que fossemos até o tal armazém... Eu até tentei convencê-la do contrário, pois não tínhamos sequer o endereço!
Ela viu um senhor, seu cliente e, com alguns minutos de conversa, descobriu onde era o tal armazém... E me convenceu a ir até lá....
"Ah, Sanem. Ah!"

Chegando lá, ela entrou sozinha, sob meus protestos... Eu acabei entrando atrás, para protegê-la, inclusive porque ela estava de saltos altos, dificultando, se caso precisasse correr...
Eu a localizei, tampei sua boca, para que ela não gritasse e a conduzi para uma sala...

Ficamos encostados atrás da porta, escutando o movimento...
S: Obrigada, por me salvar... Eles quase me pegaram... - eu assenti torcendo os lábios... - Você tinha razão, deveríamos resolver via justiça... Evitando maiores problemas! - eu suspirei e encarando-a...
C: Você é meu doce problema... - eu olhei para ela, tirando uma mecha de cabelo do rosto dela e coloquei atrás da orelha...
S: Eu sou... seu doce problema? - Eu assenti e ela sorriu, suspirando e fechando os olhos, como se lhe faltasse o ar...
C: Você está bem? - preocupado.
S: Sim... É que aqui está apertado, você está tão perto... e...
C: Fica calma, agora temos de aguardar eles sairem... - inquieta ela anda no pequeno espaço e volta para o meu lado, encostando-se atrás da porta...
Silêncio
S: Você está com um visual mais clean... sem acessórios. - comentou.
C: Como você gosta, não? Eu segui sua lista... - ela me olhou surpresa...
S: Não... Eu não coloquei nada disso... Mas, também olhei sua lista... - sorri satisfeito - Sabe, para saber se seus gostos mudaram, no último ano... curiosidade. - argumentou- Mas, achei estranho a historia dos ovos pochè... - com cara de surpresa.
C: Eu não coloquei nada sobre ovos! - fiquei pensando - Já sei, pegamos as listas erradas... - ela me olhou desconfiada... Então, eu cheguei mais perto, acariciei seus cabelos e continuei - De toda forma, eu estou gostando muito do seu novo visual, mais mulher... - olhando para o corpo dela - E você está muito em forma, especialmente para quem teve uma gravidez de gêmeos, recentemente.
S: Você também está ótimo... - me olhando nos olhos.
Eu subi a minha mão, que estava nos cabelos dela, segurei sua nuca, trazendo-a para mim, e a beijei... Ela correspondeu agarrando meu pescoço e aprofundamos o beijo... Com a nossa necessidade de um pelo outro e o tesão acumulado, nos agarramos de um jeito... parecia que iriamos nos fundir... Eu coloquei minhas mãos nas coxas dela, impulsionando para que ela entrelaçasse suas pernas na minha cintura, vindo para o meu colo... Ela soltou meus cabelos, enfiando os dedos neles, acariciando, enquanto eu beijava seu pescoço, descendo em direção aos seus seios... estávamos quase arrancando nossas roupas e transando ali mesmo... Que loucura deliciosa, que saudades... Ela falava coisas desconexas na minha orelha, me deixando mais louco... querendo muito mais... 😅😅😅❤️❤️❤️
De repente ouvimos um ruído forte e umas vozes, quebrando nosso momento de volúpia...
Eu a desci do meu colo, ajeitando seus cabelos e a blusa, prendi meu cabelo, sem desviar os olhos dos olhos dela.. ela sorriu de um jeito maroto, mordendo os lábios...
C: Vamos? - segurei a mão dela, abri a porta e saímos...

Entramos em uma outra sala, com senha na fechadura, que ela abriu... - memória fotográfica - Vimos umas caixas parecidas, com as que estavam carregando no caminhão, abrimos e encontramos vários cremes de Sanem...
C: Leve alguns de amostra... No final, valeu o risco... - acariciando os cabelos dela... E ela ficou orgulhosa.
Como não conseguimos sair pela porta, tivemos de sair por uma janela... Eu pulei primeiro e estendi os braços, para que ela viesse para o meu colo... Ela pulou, eu a segurei e a beijei novamente... Estávamos perdidos nos olhando nos olhos, quando o meu celular tocou... Eu atendi e era o detetive Volkan...
V: Can, Yigit vem encontrando algumas pessoas da aldeia, mas uma me chamou atenção, pois tem sido frequente e, esse cara parece não ter boa fama... - ele inspirou e disse - ...Cemal. Você conhece?
C: Onde eles estão?
D: Num café, te mando o endereço...
C: Chego em 5 minutos - digo a Sanem, que ela precisa ver algo... "Como não pensei nisso?"

Chegando lá, ele me entregou umas fotos e, assim que Sanem avistou Yigit com Cemal, se dirigiu a eles... Eu a segui!

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