Sanem vai para o hotel, conforme orientação Deren. Na recepção, quando encontrou com Can, compreendeu que tudo foi uma armação. Ela não se mostrou muito receptiva às atenções dele, mas decidiu aproveitar a praia, já que estava lá.
Ela foi para o quarto, colocou traje de banho e seguiu para a praia, rejeitando a companhia de Can.
Na praia ela tentou relaxar na espreguiçadeira, mas seus pensamentos e sentimentos estavam muito tumultuados. Ela entrou no mar para se refrescar, Can apareceu de jet sky e a convidou para passear!
Inicialmente, ela resistiu, mas acabou aceitando, quando ele disse que queria mostrar uma ilha próxima...CAN
Eu combinei com papai e Mihriban, para que ficassem com as crianças, para que eu pudesse estar a sós com Sanem. Eu pretendia estar com ela num local agradável, para relaxarmos, conversar e, quem sabe, termos um novo começo...
Eu li o livro todo, revirei o álbum do meu aniversário, compreendi algumas coisas e me deparei com alguns objetos, que nos ligavam e são símbolos consolidados da nossa relação, como uma bandana rosa e amarela, que eu achei nas minhas coisas... o álbum do meu aniversário há 2 anos atrás, o colar com a pedra âmbar, o perfume e o anel de noivado. Eu nunca a vi com o tal anel, mas pretendo perguntar a ela, sobre ele. Compreendi o porquê dos nomes dos nossos filhos... Nossa história é intensa e linda, porém cheia de altos e baixos.
Ela não foi muito receptiva e rejeitou minha companhia. Porém, ela cedeu quando a convidei para visitarmos uma ilha, passeando de jet sky.
Ela adorou a ilha, quis fazer castelos de areia, então eu sentei para fazermos juntos.
C: Sabe qual a parte boa de perder a memória?!
S: Existe uma parte boa?! - ironizou.
C: Conhecer você novamente. - ela me encarou e quase nos beijamos.- Você é muito única!Conviver com você e ler o livro, me fizeram enxergar o quanto você é singular! - ela levantou-se alegando estar com calor. Apesar de eu achar, que não se tratava disso!
S: Vamos? - ela estava fugindo de uma aproximação... Fingi que o jet não estava ligando e ela surtou. Primeiro me fez ir atrás de ajuda, mas eu voltei dizendo que teríamos de passar a noite ali. Ela disse que ela iria procurar ajuda, então. Eu a impedi carregando-a no meu ombro, sob protestos... Tive um deja vu, de um dia em que eu a sequestrei para a casa nas montanhas...
S: O que foi Can? - animada, quando eu parei, de repente.
C: Tive um deja vu, mas acho, que é porque eu li no livro. - ele fez uma careta, quando a coloquei no chão.
S: Lembrou de quando você se comportava como um homem das cavernas?! - ironizou.
C: No livro você refere a mim, como sendo um principie...
S: Eu estava dopada de remédios, quanto escrevi... - torci o nariz.
C: Bom, vamos dividir as tarefas?! Vou buscar lenha e algo para fazermos uma cama e você pesca! - dou a rede e explico, como usá-la. A rede enrola nas minhas pernas...
S: Acho que pesquei um peixão! Comecei bem... - ela disse rindo... Ela é muito espirituosa e linda. Fiquei um bom tempo admirando e rindo de suas trapalhadas... achei que não conseguiria nada... Porém, ela me surpreendeu, voltando com vários peixes.
Assei os peixes e ofereci vinho a ela.
S: Álcool e eu não combinamos muito bem! Você deve ter visto no livro...
C: Estamos só nos dois aqui! Prometo que não faremos nada, que não seja consensual...
S: Está bem! Qual sua parte preferida no livro? - disse mudando de assunto e se sentando de frente para mim.
C: Tem várias, mas deixa eu pensar...
S: Fala a primeira que vier a sua mente! - pressionou. Eu respirei fundo e a encarei.
C: Quando você descobriu que eu era o albatroz. - ela sorriu - você descreveu que tudo dentro de você revirava. - tirei uma mecha de cabelo do seu rosto e coloquei atrás da orelha.
S: Vamos deitar? Quero olhar as estrelas! - mas, eu a segurei pelo pulso e a trouxe para perto de mim... Ela me olhou surpresa.
C: Fica mais um pouco?! - disse acariciando seu rosto. - Mais vinho? - ela assentiu.
Bebemos o vinho sem tirarmos os olhos um do outro. Eu a desejava muito e fiquei numa luta imensa comigo mesmo... até que ela sorriu, baixou os olhos timidamente e voltou a me encarar.... não resisti mais!
Eu a beijei... nosso beijo começou suave, mas foi ficando ardente, com tanta paixão, que eu a puxei para o meu colo. Aquela proximidade me causou um turbilhão de sentimentos... eu me afastei e segurei seu rosto,nas minhas mãos, para que ela me olhasse nos olhos... havia tanta coisa ali... nem sei por quanto tempo ficamos assim...
De repente ela se levantou e me estendeu a mão...
S: Vem dançar comigo? - eu estendi minha mão aceitando. Ela estava um pouco bêbada...
C: Você gosta de dançar? - ela assentiu e sem tirar os braços de volta do meu pescoço, ela se afastou para me olhar nos olhos e disse:
S: Can, eu tive muito medo de te perder quando você sofreu o acidente... O simples fato de você ter sobrevivido, mesmo sem memória, é uma benção para mim! - eu a olhei carinhosamente e a abracei forte! Desde o acidente, esse foi o nosso momento de maior intimidade e, embora eu a quisesse muito, ela acabou adormecendo nos meus braços. Eu a levantei no colo e a coloquei na cama improvisada. Deitei-me ao lado dela e a trouxe para o meu peito! Adormeci acariciando seus cabelos. Artemis adora dormir assim...
No dia seguinte, acordei primeiro, com ela em meus braços... fiquei ali admirando-a e fazendo carinho... não havia outro lugar no mundo, que eu quisesse estar! Uma sensação natural de pertencimento, de que não havia outro lugar, que fosse mais meu, do que estar nos braços dela...
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Quando o amor é mais forte...
FanficEssa é uma fanfic ou fan fiction, baseada na série turca ERKENCI KUS (Pássaro Madrugador). Na série o casal principal permanece um ano afastado, por permitir, que influências externas, minassem sua relação. Nossa história narrará esse período de a...