Quando o amor é mais forte...

Capitulo 41 - Deixa que eu seja seu...

SANEM
Quando entramos, Yigit fingiu estar discutindo com Cemal, por causa dos cremes.
S: Yigit, o que você está fazendo aqui com esse sujeito?! Ele está querendo roubar os meus cremes...
Yigit: Eu sei! Eu vim falar com ele, em sua defesa... - ele é muito sonso...
C: Como você pode ser tão sem vergonha e vil? - me viro para olhar para o Can.
Y: Eu já deixei claro, que Sanem é muito importante para mim... - Can o olha incrédulo e o interrompe.
C: Ah é? Como você explica isso? - mostrando várias fotos de Yigit com Cemal, em dias diferentes. Eu estou incrédula.
Y: Você contratou alguém para me seguir? Bravo! - rindo nervosamente - Sim, eu conheço Cemal, mas não sabia dos cremes... - Can o enfrentou.
C: Para de mentir... - falou entre os dentes..
Y: Senão o que? - provocou...
Eu me coloquei entre eles, intervindo. "Não quero que Can bata nele... Ele bem que merece, mas o Can não!"
S: Can, deixa eu resolver... - ele me olhou incrédulo.
C: Sanem, você ainda confia nesse cara? Acha mesmo, que ele quer o seu bem? Ligue os pontos... - saiu chateado...
S: Can... espera?! - chamei sem sucesso.
S: Yigit, como você explica isso? - encarando-o -  A nossa relação é única e exclusivamente profissional! - enfatizei - Você não tem o direito de interferir na minha vida particular...
Y: Desde quando, hein?! Tudo por causa da volta do "Rei Mal"? Ahn? - disse me enfrentando.
S: Yigit, você misturou as coisas... Eu vi a minha foto no seu quarto... - ele arregalou os olhos. 
Y: Eu já te disse, que eu te amo... - eu o interrompi.
S: Yigit, eu já sei que foi você, quem queimou o caderno, que amor egoísta é esse? Você viu todo o meu sofrimento... - respirei fundo e continuei. -Você é apenas o meu editor... e olhe lá! - eu o encarei e o olhar dele tinha tanto ódio, que me assustou...
Y: É mentira! - gritou histérico... - Foi ele que te disse isso? Você acreditou...
S: Não! Eu vi com meus próprios olhos, o vídeo das câmeras de segurança... - encarando-o...
Ele avançou na minha direção, com tanta rapidez, deixando a bengala para trás, enquanto eu o observava incrédula...
S: Isso também foi uma mentira? - Ele parou, urrando, um garçom o segurou... eu virei as costas passada e fui atrás do Can...

Quando eu cheguei no estacionamento do restaurante, vi o Can próximo ao carro e o chamei... Ele fez menção de entrar no carro, mas se deteve! Eu fui atrás dele...
S: Can... Podemos conversar? - ele se manteve de costas, por um momento, respirou fundo  e depois veio até mim...
C: Por que você não confia em mim, Sanem? Por que? Por que? - visivelmente chateado - Eu cometi tantos erros assim?
S: Can, eu confio em você! - procurando seus olhos.
C: Sanem, você ainda acha, que eu faço tudo isso, por insegurança, por causa dele? Hein? Que eu cismei com ele? - inspirou... - Pois eu vou te dizer... Eu tenho ciúme de você, só de você! Você...Ninguém mais, além de você! - mordeu os lábios - Sua felicidade, é minha felicidade. Seus problemas, são meus problemas... - eu vi dor nos olhos dele.
S: Eu confio em você! - Ele se virou e caminhou em direção ao carro... inquieto.
S: Can, não vire as costas para mim...
Você não pode me deixar de novo. - pedi...
C: O que você quer que eu faça, Sanem? - questionou.
S: Eu quero, que você não me deixe nunca mais... Eu quero, que você me prometa isso... Aconteça o que acontecer...
C: Como eu vou partir? Onde quer que  eu vá, você vai junto... Você está impregnada em mim, na minha mente, no meu coração.... Eu não posso ir a lugar nenhum, Sanem. Eu estou onde você está... Será que você não percebeu isso, ainda? - meu coração quase parou...
S: Eu percebi... eu percebi tudo! - me aproximando.
C: O que você quer, então? Me diga? - Eu não tenho  mais nada a dizer, eu simplesmente me aproximo, coloco a mão na nuca dele, trazendo-o para mim e o beijo...