Aziz foi até sua casa, preocupado com Can, porém o encontrou dormindo na varanda e decidiu não acordá-lo, já que a noite estava estrelada e sem sinais de chuva. Ele o cobriu com uma manta e voltou para a casa de Mihriban, pois após a cena com Hüma, ela pareceu bastante abalada e ouviu-se o ruído de coisas sendo arremessadas e quebradas... Chegando lá, como tudo estava escuro e fechado, dormiu no sofá do jardim de inverno, donde se via parte da casa, através da parede de vidro.
No dia seguinte, acordou com o cheiro de café e com os dedos de Mihriban, percorrendo suavemente seu rosto, ele sorriu, curtindo o carinho, ainda de olhos fechados. Quando abriu os olhos, eles se encarram e sorriram.
M: Você não se assustou e saiu correndo, com meu ataque de loucura... - ele sorriu.
A: Na verdade, eu gostei... - e como se estivesse refletindo, completou - não sei como não ajudei! - eles gargalharam e depois se olharam com carinho.
M: Vamos tomar café? - ela disse se levantando e extendendo as mãos para ele, que aceitou de bom grado, sorrindo.
Eles conversam varias coisas, inclusive como ela havia conhecido Sanem, porque ela veio morar ali...Can dormiu na varanda e sonhou novamente com Sanem e os "três filhos"... Despertou, com os raios de sol em seu rosto e olhou em volta, tentando reconhecer onde estava. Ouviu vozes de crianças, caminhou até a grade da varanda, olhou para baixo, tendo a vista do jardim da casa de Sanem, onde ela estava sentada, lendo e conversando animadamente, com várias crianças em volta. Assim que terminam, todos se serviram de lanches, sucos e bolos felizes. Mais tarde, ele soube, que semanalmente, ela faz um café da manhã com leitura e discussão de trechos de livros e poesias, com as crianças da aldeia. 🥰🥰🥰
Assim que terminou seu café da manhã, ele estava saindo de casa, quando encontrou um dos garotos esperando por ele... Seu nome era Caner e, dentro de sua ilusão de menino, se disse encantado com as histórias, que ouviu sobre Can na aldeia e gostaria de ser seu amigo. Ele contou, que soube que Can viajou o mundo e, que esse era seu grande sonho, enaltecendo-o como se ele fosse um personagem mitológico. Can sorriu e conversou com ele, mostrando a realidade, explicou algumas coisas sobre navegação e a importância de saber usar um mapa. Após algum tempo, Caner se foi satisfeito, pois precisava ir para a escola.
Can caminhou até a agência e, quando chegou todos já estavam lá, inclusive Sanem... Ele diz para Aziz descansar, que ele assumiria as coisas da agência, se Sanem não se importasse. Ela disse que não, pois não trabalhava lá. No entanto, todos os esforços de Aziz, CeyCey, Muzzo e Deren eram para mantê-los próximos e eles conseguem, usando a necessidade de finalizar o livro dos autores premiados pela Fundação. Yigit aparece logo cedo e, fica em volta deles, querendo saber sobre o arquivo de videos da cabana e se Can conseguiu salvá-lo... Para seu desespero, Can "salvou" e finge estar tentando ver, mas sempre o interrompem...No dia anterior...
Yigit ligou desesperado para Hüma, assim que escutou a conversa de Can ao telefone, sobre um arquivo de videos de sua cabana, de um ano atrás.
Hüma diz que acha impossível, mas que iria tentar descobrir algo sobre, mas não poderia prometer, pois nunca tinha ido na cabana... Ele passa o endereço a ela e em tom de ameça disse:
Y: Acho muito bom que você resolva isso, para que esse arquivo não chegue as mãos de Can, pois se eu for desmoralizado diante de Sanem, ela jamais me perdoará... E, se eu cair, você cairá junto. - ela fica pálida e promete fazer o possível...
Mais tarde, ele volta a ligar, completamente transtornado:
Y: Hüma, Emre trouxe o arquivo para Can, você precisa vir para cá, agora....
H: Mas, que desculpa eu daria? - preocupada.
Y: Pensa... - agressivo - Você não é a rainha das armações? - ironiza - Você precisa distraí-los, enquanto eu tento entrar na cabana de Can, já que não estou conseguindo... - ela concorda e pede o endereço...
Portanto, Can, Aziz e Mihriban tinham razão de desconfiar da cena armada por Hüma, já foi uma excelente oportunidade de matar dois coelhos com uma cajadada só, desviar a atenção da cabana e Yigit, atrapalhando o jantar de Mihriban. Golpe de mestre, pensou Hüma... O que ela não esperava é que Yigit colocasse fogo na cabana, ao não conseguir entrar e, muito menos, que Can se arriscasse entrando no meio das chamas...
Assim que chegou em casa, Yigit apareceu completamente fora de si, gerando uma discussão acalorada.
H: Como você pode fazer isso? Um incêndio criminoso... Can poderia ter se ferido gravemente, ou algo pior... - apreensiva.
Y: O que você queria, que eu fizesse? Como eu poderia imaginar, que ele entraria no meio das chamas? E você acha, que eu me importo com ele? - ela arregalou os olhos.
H: Como assim? Não podemos machucar ninguém... - disse tentando acalmar os ânimos.
Y: Quero Can longe daqui e de Sanem... Ela é minha... Entendeu? Minha! - com uma olhar estranho, que assustou Hüma.
H: Can nunca teve medo de nada, ele sempre foi assim, desde menino... Mas, ele pegou o arquivo?
Y: Isso é o que eu preciso descobrir... Amanhã cedo estarei lá... - e sai com uma cara de louco...HÜMA
Passei a noite preocupada, pensando em como vou resolver essa situação, já que Yigit tem mostrando um lado agressivo, que eu desconhecia...
Levanto cedo e decido visitar Mevkibe, preciso tentar convencê-la a tirar Sanem da fazenda, para que a agência mude de lá e Can fique longe dela... Com isso, afasto Aziz de Mihriban, também. Sorrio satisfeita, me olhando no espelho...Hüma apareceu na mercearia bem cedo, para conversar com Mevkibe, que logo percebeu a jogada dela...
M: Hüma, Sanem sabe o que faz e eu não preciso protegê-la de Can. Acho, que o seu principal objetivo é afastar Aziz de Mihriban. - diz calmamente, com objetivo de provocá-la - Mas eu preciso te lembrar, como amiga, que eles são maduros o suficiente, para não cairem nos seus joguinhos... E, depois de tantos anos, para que entrar nessa disputa? Parte para outra... - aconselhou.
Ela bufa e vai embora batendo o pé, enquanto Mevkibe se diverte com Milihat...
Saindo dali, ela vai direto falar com o vizinho de Can na cabana, mas ele não estava e o jardineiro não soube dar maiores informações. Ela vai para casa, tentando pensar em outras possibilidades.Enquanto isso, Deren foi atrás de Bulut, que quando a viu de salto brincou com ela.
B: Será que você nasceu de salto? Qual a explicação, para andar vestida assim no campo? - ela bufou e ele riu.
D: Eu estou no meu local de trabalho, que por acaso é numa fazenda, por enquanto... Mas, eu preciso de sua ajuda. - ele estava ajoelhado cuidando de uma das hortas e levantou, solicito esperando seu pedido.
B: Em que posso ajudá-la? - encarando-a.
D: Vamos até a aldeia, eu preciso entender porque aquela mulher compra tantos cremes de Sanem. - ele assentiu e pediu um minuto, para buscar as chaves do carro.
Chegando na loja, ela entrou na frente e ficou muito brava, quando viu os cremes de Sanem expostos, na embalagem original, porém os rótulos têm o logotipo da loja e os valores, chegavam a ser 30 vezes maiores, que os de Sanem. Ela pega uma sacola e começa a confiscar os cremes, sobre os protestos da proprietária da loja. Bulut entrou na sequência e, ao se conscientizar do que estava acontecendo, defende Deren.
B: O que a senhora está fazendo é crime, a patente desses cremes está em andamento e você não pode, simplesmente se apropriar, colocando a sua marca. - com medo a mulher se calou, enquanto eles saiam com ares vitoriosos. - Vamos tomar um café? - ele convidou.
D: Vamos, assim podemos conversar melhor sobre esse assunto.
Chegando no café, eles fazem os pedidos e conversam, enquanto aguardam.
D: Como você entregava tantos cremes e nunca desconfiou dessa mulher?
B: Sou obrigado a admitir, que fui ingênuo. Jamais desconfiei dessa senhora, aqui num lugar tão simples... Estou acostumado a lidar com peixes grandes... - refletiu, se calando em seguida, percebendo que falou demais...
D: Como assim? - Ele vê umas botas numa loja em frente e vai até lá...
B: Espere um momento... - Ele volta rapidamente, se abaixa diante dela, tirando seus sapatos e calça as botinhas nos pés dela, gentilmente, enquanto a encara. - Veja como ficaram lindas em você, além de muito mais adequadas... O que acha?
Deren fica tão desconcertada, com a forma carinhosa, que ele fez tudo e não sabe o que dizer...
D: E... Como eu coloco a calça, por dentro ou por fora? - eles se olham nos olhos flertando... Nisso, são interrompidos por CeyCey e Muzzo, que estavam por ali e se olham desconfiados, rindo...
CeyCey: Vocês vão para a fazenda? Queremos uma carona...
B: Sim, assim que terminarmos o nosso lanche... - encarando Deren, que assentiu.
Assim que terminaram, voltam todos para a fazenda, sendo que Muzzo e CeyCey vão na caçamba da camionete. Deren vai conversando com Bulut, toda doce, trocando olhares...
Muzzo: Hummmm... Aí tem. Acho que está rolando alguma coisa entre esses dois. Você não acha Cengiz? - CeyCey assente sorrindo...Emre faz uma nota mental, para lembrar de buscar o pacote, que deixaram com o vizinho da sua antiga casa...
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Quando o amor é mais forte...
Hayran KurguEssa é uma fanfic ou fan fiction, baseada na série turca ERKENCI KUS (Pássaro Madrugador). Na série o casal principal permanece um ano afastado, por permitir, que influências externas, minassem sua relação. Nossa história narrará esse período de a...