A música é boa, batida lenta, pegada sensual.
As mãos de Guilerme viajam pelo meu corpo enquanto dançamos em sincronia.
Depois de Guilerme ter destruído meu lance com o bar men, chamei o mesmo pra dançar, eu estava mais alegre que o normal por conta do álcool então Guilerme resistiu um pouco, mas acabou cedendo.
Me virei pro mesmo que me olhava com um desejo absurdo no olhar.
Minhas mãos foram para a sua nuca o puxando para um beijo. Nossas línguas lutavam por liderança, o gosto de caipirinha em sua boca era um pouco viciante. Suas mãos que estavam na minha cintura desceram para minha bunda, me trazendo mais para perto.
Mas, como eu queria provocar me distancie do mesmo, cortando o beijo e lhe lançando uma cara convencida, o mesmo deu um suspiro e lançou- me um olhar malicioso.
Me virei de costas pro mesmo que apoiou as mãos em minha cintura. Comecei a dançar lentamente no ritmo da batida da música, passeando minhas mãos por todo o meu corpo.
Espero que isso esteja saindo sexi pro Guilerme.
Guilerme se aproximou colando minhas costas em seu peito cheirando o meu cabelo fortemente. Já conseguia sentir sua ereção.
Gui: Você tá me provocando Beatriz - me alertou.
Bea: Que bom que tá dando certo - sussurrei, me esfregando mais ainda em sua ereção.
Gui: Eu não vou ceder Bea - me deu um beijo atrás da orelha.
Bea: Vamos ver então - voltei a dançar.
Se eu estivesse sóbria, já teria perdido a paciência e desistido.
Ainda bem que não estou, né?!
Voltei a dançar, mas eu sentia uma sensação estranha, como se estivesse sendo observada.
Observei as pessoas na pista dançando. Achei Henrique e Laura pulando no ritmo da música, que agora era eletrônica, com os copos para o alto.
Aquela posição não era uma boa, qualquer um poderia colocar qualquer merda no seu copo. Então me espertei mais em ficar de olho neles.
Viajei o olhar mais uma vez pela multidão, nenhum sinal de Lucas. Pelo que me lembre a última vez que vi o mesmo, foi de mãos dadas com um ruivo indo em direção ao banheiro.
Parei de dançar, observando mais atentamente as pessoas na pista de dança, mas nenhuma me observava.
E aquela sensação, que eu não gostava ainda era presente.
Olhei pros lados, e em um canto, onde tinha sofás, encontrei Eduarda no colo de Dylan beijando o seu pescoço, rebolando lentamente enquanto o mesmo tinha suas mãos na cintura da mesma e seu olhar cravado em mim.
Gui: Tá tudo bem - perguntou me apertando contra si.
Bea: Tá sim - voltei a dançar.
Quem ele pensa que é pra ficar me olhando e elogiando?!
Fui interrompida de meus devaneios com Lucas gritando no meu ouvido por conta da música extremamente alta.
Lucas: A gente já vai indo - avisou - já pedi o uber!
Acenei com a cabeça concordando, vendo o mesmo ir em direção há Henrique e Laura.
Gui: O que ele queria - perguntou no meu ouvido em um tom que eu não gostei.
Bea: Veio avisar que a gente já tá indo - tirei seus braços de minha cintura com delicadeza.
Gui: Mas já?!
Bea: Bobio danço amigo - brinquei - não quis antes, agora não pode querer agora - avisei com as mãos para o alto.
Gui: Você tá bêbada Bea - riu.
Bea: E se eu não estivesse - cruzei os braços.
Gui: Ai a gente ia ver isso em quatro paredes - falou no meu ouvido.
Credo, que coisa de hetero top.
Acenti, pra não ser indelicada e fui pra saída.
Encontrando um bando de mendigo bêbado esperando um uber.
Lucas era o único que estava mais perto de sóbrio.
Autora: As atitudes da Bea nesse capítulo NÃO SÃO DE PUTA, MAS SIM DE QUALQUER HOMEM.
Qualquer coisa é culpa da bebida😉
Espero que tenham gostado do capítulo de hoje meus cachaceiros.
Votem e comentem 😘