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◇Beatriz◇
1 mês e meio depois: 🔞

Bea: Raquel já tô indo - aviso minha colega de trabalho.

Raquel: Tcha Bea, bom final de semana!

Bea: Com o tanto de prova que tem semana que vem acho difícil - rio pra não chorar.

Raquel ri da minha cara enquanto saio da recepção em direção há saída.

Paro em frente a calçada respirando fundo, mais um dia de trabalho, olho pra casa de idosos em que faz 3 semanas em que trabalho.

Desde que cheguei aqui Raquel tem sido um anjo na minha vida, me ensinando tudo que eu tinha que aprender e cobrindo alguns horários quando tinha um compromisso importante, as vezes alguns trabalhos e provas da faculdade ou como por exemplo, o julgamento que aconteceu há 1 semana e meia.

Respiro fundo caminhando para o ponto de ônibus e me sentei.

Lembranças do julgamento ainda me atormentam um pouco, não é como se tivesse sido  uma coisa de outro mundo, mais quando eu solbe de última hora que o meu advogado era o pai de Dylan e que ainda por cima ia ter que contar o relato novamente, porque, o pai de Guilerme e a Mãe de Eduarda exigiram, eu quase não consegui.

Foi como reviver aquela noite de novo, eu agradeço tanto mais tanto Dylan por estar ali, naquele momento segurando minha mão, e dizendo que tudo aquilo iria ficar no passado.

O ônibus paro no ponto abrindo suas portas, deixei uma senhora passar na minha frente. Paguei a passagem e me sentei em um assento vazio, o ônibus esse horário costumava ser vazio, mas por ser sexta parecia estar mais vazio ainda.

Naquele dia, no dia em que descobri sobre o pai de Dylan ser meu advogado eu fiquei chateada e com vergonha, não é como se ele fosse o melhor pai do mundo pro Dylan, tenho ciência disso, mas ele não deixa de ser o meu sogro e eu não queria que meu sogro tivesse essa visão de eu.

Isso me faz lembrar que Dylan ainda não me pediu em namoro formalmente.

(...)

Bea: Capitão cheguei - grito entrando no apartamento do meu irmão, que estava estranhamente silêncio.

Deixo minhas chaves em cima da mesa e minha bolsa também.

Fico um tempo olhando pro nada esperando Capitão, mais ele não vem.

Bea: Capitão - o chamo indo pro corredor - cadê você seu - não termino minha frase quando alguém me pega pela cintura tampando a minha boca e puxando para o quarto que penso ser o de Dylan.

A pessoa me solta e eu olho para traz.

Bea: Seu filho de uma boa mãe - ponho a mão no coração - quase me matou de susto lindo - faço beicinho pra Dylan.

Dylan: Ah não foi tão ruim assim - me deu um sorriso malicioso.

Bea: Cadê Capitão e todo mundo - pergunto rodeando meus braços em seu pescoço.

Dylan: Henrique vai jantar na casa dos pai de Laura - beija meu pescoço me causando arrepios - Lucas saiu com seu namorado e levou Capitão pra passear junto - me empurra com uma certa brutalidade, contra a porta.

Nas Ondas da Realidade (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora