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Tem uma britadeira na minha cabeça, porque não é possível a dor que eu esteja sentindo.

Acordo com o sol entrando pela cortina e dando na minha cara um belo, "foda-se se eu estou te incomodando".

Me sento na cama e vários fleches da noite anterior chegam dizendo, "se lembra disso Beatriz? Não se lembra? Então agora tá lembrada!"

Bea: A não Beatriz - me jogo pra traz - o que você foi fazer da vida mulher do céu!

Meu Deus que vergonha senhor amado, eu não acredito, eu simplesmente não acredito que eu fui capaz de gastar 200 reais em vodka!

Mano, eu gastei 200 conto pra que? Pra recebe essa merda de ressaca? Ou pra passar vergonha com um carinha que é bem possível de eu encontrar no elevador?!

Levanto da cama, jogo uma água na cara pra ver se acordo. Pego o meu celular, vendo que já são 10:45 da manhã. Vejo que tem uma mensagem do meu pai pela barra de notificações, quando desbloqueio o celular, ele apaga.

Bea: Puta que pariu - corro pra pegar o carregador, antes que ele apague por completo, mas chego tarde de mais, o celular morreu.

Suspiro, e vou para a cozinha comer alguma coisa, tô varada de fome.

Chego na cozinha e pego uma maçã que estava em cima da fruteira.

Dylan: Como assim mãe - vejo ele indo em direção a varanda, ele não me viu, já que passou reto pela cozinha.

Tento voltar para o meu quarto, mas acabo parando no corredor para ouvir a conversa.

Dylan: Como mãe, me diz como que eu não tava sabendo disso - quase grita - ah entendi, vocês decidiram que isso não era importante - ele riu - eu fui aí mês passado - falou indignado - e vocês fingiram que tava tudo bem!

A conversa tava ficando muito particular então sai de fininho indo pro meu quarto.

Tomo um remédio pra dor de cabeça e vou pro meu quarda roupa pegar qualquer biquíni e um shorts.

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Pego a prancha e tento sair de fininho, todo mundo parece estar dormindo, passo pela sala e vejo Dylan escorado na varanda com a cabeça entre as mãos

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Pego a prancha e tento sair de fininho, todo mundo parece estar dormindo, passo pela sala e vejo Dylan escorado na varanda com a cabeça entre as mãos.

Nas Ondas da Realidade (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora