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◇Beatriz◇

Laura saiu do quarto fechando a porta logo em seguida atrás de si, deixando Henrique e eu em um completo silêncio.

Ele ficou uns segundos em pé cogitando se era ou não uma boa ideia se sentar ao meu lado.

Não tínhamos nos falado desde a nossa última discussão.

Podem me chamar de birrenta ou rancorosa, mas eu não ligo.

Henrique senta ao meu lado e fica uns segundos encarando minha mão esquerda que ainda tremia.

Henri: Ainda com esse tic - perguntou com uma voz calma.

Serrei minha mão em um punho para tentar parar a tremedeira.

Bea: Não foi culpa minha - começo - eu não fiz nada, a gente tava conversando quando ele começou a me tocar, eu pedi pra ele parar mais ele não parou, Capitão avançou nele e Dylan veio ver o que tava acontecendo - minha voz já começava há falhar - ele pegou o meu pulso muito forte - uma lagrima solitária caiu.

Henri: Ei - ele encosta no meu antebraço - a culpa não foi sua ok?

Bea: Eu sei que não foi  minha - solucei - é só drama - limpei as lágrimas.

Henrique veio pra mais perto de mim me abraçando.

Deixei todas as nossas desavenças de lado, porque agora eu precisava de um abraço familiar.

Henri: Você se lembrou daquele dia - perguntou baixinho e eu só consegui concorda minimamente com a cabeça.

Lembranças on

" Bea: Pai doendo - choranmiguei.

Ricardo: Isso é pra você aprender a me respeitar garota - apertou me pulso mais ainda me arrastando pro meu quarto - eu dou tudo do bom e do melhor pra você e pro seu irmão! E em vez de agradecer igual o seu irmão  fica fazendo birra de não querer ir pra escola?!

Henri: Pai solta ela - Henrique grita enfurecido atrás de nós.

Bea: Viu o mau exemplo que está dando pro seu irmão - me jogou no quarto trancando o mesmo.

Me encostei na porta chorando baixinho.

Eu só não queria ir para a escola ficar escutando me chamarem de órfão e mau amada.

Henri: Porque fazendo isso com ela - gritou - só faz um mês, a porra de um mês que a mãe se foi, como você acha que sendo pra ela Pai?!

Ricardo: Filho é pro bem dela - falou calmo e amoroso - ela tem que aprender me respeitar, só a sua mãe conseguia domar ela - riu sarcástico.

Houve silêncio por alguns segundos até eu ouvir a tranca da porta.

Me levantei rapidamente do chão vendo meu irmão entrando no me quarto e fechando a porta atrás de si.

Henri: Vem aqui - abriu os braços e eu corri em sua direção com o coração mil - eu nunca mais vou deixar ele fazer isso com você - fez carinho no meu cabelo.

Bea: Eu sinto saudades dela Henri - ele me abraçou mais apertado.

Henri: Eu também Bea - sussurrou".

Lembranças off

Henri: Aquele filho da puta nunca mais vai pisar nessa casa ok?

Concordei com a cabeça.

Bea: Alguém se machucou - lembrei que Dylan tinha ido pra cima do Guilerme.

Henri: Dylan tá com um olho roxo e um corte no lábio - fiquei tensa - depois vai ver ele se quiser - o encarei sem entender - eu já saquei que tem alguma coisa rolando com vocês - revirou os olhos.

Bea: Não tá zangado?

Henri: Eu vejo como ele tá te fazendo bem - apertou minhas bochechas - só fiquei no começo por não ter reparado.

Bea: Você é bem lerdo - cutuquei o mesmo na costela, fazendo o mesmo se contorcer.

Henri: Beatriz Fernandes - me repreendeu me fazendo cair na gargalhada.

Bea: Ainda com esse ponto fraco Henrique - zombei do mesmo.

Ele me lançou uma careta, vindo pra cima de mim com cócegas.

Senti falta do meu irmão...

Autora: Mais um capítulo pra vc Iza que quase teve um infarto ontem kakkakakakakakakakakakakakakak.

VOTEMMMMMMMMM

Nas Ondas da Realidade (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora