Um humano mau compreendido

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Capítulo 6

Passou-se uma semana desde o encontro que tive com Jeon a noite. Desde aquele dia venho pensando no que ele disse. Além disso, estou ficando perturbado com tantas perguntas sem resposta.

Yujin disse que o perfil de Jeon Jungkook não era de ter escravos, realmente porque não havia mais nenhum além de mim, ele também não era um colecionador de coisas exóticas, pois não encontrei nada disso na mansão. Então novamente me perguntava do porque me comprar.

Ele não me diz, sendo que ele disse que não esconderia nada de mim! Mas também disse que não precisava de nenhuma justificativa e que eu ser um Ulin já era mais que o suficiente para justificar. Argh! Isso tudo me irritava tanto e acima de tudo me deixava confuso.

Muito puto da vida, me dirigia ao escritório do idiota que tanto me irritava. Eu faria ele explanar tudo hoje! Jeon Jungkook não escaparia de mim!

Assim que cheguei em frente à porta, bati enfurecidamente. Não demorou para ser aberta, mas em vez de ser um Jeon Jungkook abrindo, era o guarda que sempre estava com ele.

Porra, pensei que ele estaria sozinho. Mas devia imaginar que isso aconteceria...

— Park Jimin.— indagou desconfiado assim que me viu.— O que quer aqui?

O que eu vou dizer para esse bastardo? Digo a verdade que vim confrontar o mestre dele? Mas talvez ele não me deixe entrar se fizer isso...

Não, mas eu preciso entrar! Preciso saber a verdade!

— Apenas vim ver meu querido Mestre.— abri um enorme falso sorriso inocente, me fazendo de fofo.

Ele logo franziu o cenho. Me analisou por um tempo, mas me surpreendeu ao abrir um sorriso amigável.

— Então era isso.— seu sorriso se desfez e ele assumiu uma expressão desanimada.— No entanto, infelizmente, ele não se encontra no momento. Mas se quiser, pode esperar aqui.

Dessa vez eu fiquei sorridente. Achei mais um idiota que posso enganar. Não achei que esse cara era tão ingênuo, era tão óbvio que estava mentindo. Mas ótimo, que bom que ele acreditou.

— Amaria esperar por ele.— continuei agindo de forma fofo.

— Então entre, por favor.— falou sorridente e abriu a porta para mim.

Assim entrei, me deparando com o escritório do Duque. Um lugar amplo, mas escuro com móveis escuros e janelas cobertas por cortinas. Havia inúmeras estantes de livros, uma mesa mais perto a janela e no meio da sala dois sofás com uma mesinha de centro. Era bonito, mas me dava a impressão de sombrio.

Observando o lugar, tive uma ótima ideia agora, talvez encontre algo que possa usar contra o maldito aqui. Deve ter algum documento importante com certeza, só basta eu arruinar e estragar os planos dele.

Vai que consigo fazer com que ele perca o título destruindo algum documento real. Seria perfeito!

— Sente-se, por favor. Irei preparar um chá.— falou e eu apenas fiz como ele disse. Primeiro ele abriu as cortinas das janelas e depois seguiu para um carrinho que havia no canto da sala.

Encarando suas costas enquanto ele preparava a bebida, fiquei pensando em como me livrar dele. Não tem possibilidade alguma de conseguir encontrar documentos com ele aqui.

Tenho que dar um jeito de tirá-lo daqui!

— Ainda bem que você gosta do Mestre agora.— me surpreendeu ao quebrar o silêncio repentinamente.— Ele pode parecer frio, mas realmente se esforça pelas pessoas. Então ter alguém reconhecendo isso é algo muito bom.

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