𝐕𝐈𝐈

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Capítulo VII — TIMOTHÉE CHALAMET

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Capítulo VII —
TIMOTHÉE CHALAMET

Terrivelmente, tento calcular as possibilidades de salvar essa noite. Jantar com Genevieve em sua casa me sufocaria com a visão que agora sei da existência por baixo das suas roupas, não sei dizer por quanto tempo eu conseguirei controlar o "Benito" dentro das calças.

Levo a mão direita na têmpora, pensa Timmy! Pensa! Talvez, seria interessante levar ela em um ambiente mais alternativo, como em um restaurante, possivelmente pedimos o prato principal com vinho, iria me embebedar e o resultado seria o mesmo: acabaria na cama de Genevieve. Sem contar que, meu irmão não deve frequentar restaurantes baratos, nem saberia como comer um fruto do mar ou algo do tipo.

Pela primeira vez naquela noite observo o apartamento de Genevieve. Ao contrário do que esperava, os móveis e as escolhas de objetos parecem ser de gênio humilde. Os tons pastéis compõem o cenário harmônico. Começo a questionar a minha opinião sobre a classe social da jovem. Seu apartamento não era de uma patricinha mimada, estava mais para uma jovem mulher responsável com grandes ambições.

Inteligente. Pressupõe.

Olho a TV de led 50 polegadas posta sobre um raquer de madeira, então tenho a brilhante ideia! — Já sei aonde posso levá-la!

Permito que meus pés conduzem o corredor de sua casa, como se conhecesse bem aquele ambiente, afinal de contas, agora ela é minha namorada. Coloco as mãos no bolso e não me sinto retraído, mas animado com a situação. Talvez, essa minha ideia afaste a ansiedade e a culpa de Eve e a minha própria por ver a namorada de meu irmão nua.

Sigo para a porta que a garota entrou minutos antes de me deixar a mercê, consigo ver pela abertura a forma de, o que suponho ser o seu refúgio. O quarto com o tom rosa bebê, o tapete de pelos no chão, a colcha felpuda e clara em cima da cama, bem iluminado. Os nichos de livros, e algumas coisas em cima da mesa de estudos de seu quarto. O Notebook com a foto de fundo: Paul e Eve, bem próximos sorrindo, em um dia que aparenta ser especial.

— Lembra desse dia? — ela então me olhou, enquanto secava o rosto em uma toalha, aparentemente, havia tirado o choro do rosto. Esta vestida por um pijama. Ok. Bem melhor que a roupa anterior.

Largo um sorriso frouxo, claro que lembro!? Eu estava lá não é mesmo! NÃO!

— Tudo bem Chalmmy, sei que não se lembra. Você tem uma memória ruim para nossas lembranças — sinto que por trás das suas palavras tem mais história do que posso contar. Paul está sendo um tremendo filha da puta até agora, o problema é que nem posso usar esse xingamento, já que a sua mãe é a minha mãe também! E nunca que ela seria ou precisaria ser rebaixada.

— Desculpa, são as demandas do trabalho, ocupam muito minha mente — minto, para não me sentir tão culpado.

Ela se contorce um pouco, como se notasse a diferença de voz ou a falta de atitude em minhas palavras. Quando recuperar a consciência, certeza de que vai perceber que eu não sou eu.

Os gêmeos - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora