𝐗𝐗𝐗𝐕𝐈

114 14 59
                                    

🔥 NADA A DECLARAR 🔥

Capítulo XXXVIGENEVIEVE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Capítulo XXXVI
GENEVIEVE

Chalamet demandou o espaço para sair do banheiro, uma vez que o mesmo se tornou pequeno e desconfortável para nós. O calor de nossos corpos desnudos é visível queimando pela chama da paixão. Ou fogo no rabo.

Com as pernas bambas e ainda sem acreditar no que estamos fazendo. Sigo seus passos para a sala, comprimo com os braços em objetivo de esconder as partes.

Fico receosa ao lembrar que não tem cortinas em seu apartamento e qualquer pessoa pode me ver nua através da janela. Imagina que repercussão geral terá Washington se vazar uma foto minha em nudez. Tento buscar algo para esconder a intimidade, como um pano de prato ou um utensílio, mas ele nega. Segurando pelos pulsos das minhas mãos, nossa conexão parece estender a medida que perpassa o tempo:

— Vem, eu quero você aqui — segura em minha mão e rodopia meu corpo para o centro da sala, realocando a postura.

A luz que reluz, deixa-me exposta a algo que não estou pronta para viver. Escondo os seios com as mãos, evito ficar de frente para a cidade que nos assiste. A bunda flácida para o nevoeiro. O olhar de Chalamet condena a algo que saliva apetitoso. Sou como uma comida ilustre em sua visão, e o próprio, o papel de morador de rua faminto, por dias.

Pelas horas, creio que talvez ninguém possa estar procurando em ficar espionando a casa de um pintor jovem. Concluo.

Timmy não faz o tipo de todos: ele não tem músculos exacerbados e a melanina de pele o falta. Os cabelos cacheados bagunçados, a extrema confusão e essa quantidade de gato espalhado pela casa, surpreende-me que saiba encontrar o ponto G de uma mulher. O se sabe! Relembro aos poucos, como seus dedos são habilidosos e contemplam o prazer.

— Me espera aqui — dá um leve beijo em minha testa, úmido e carinhoso, sou acolhida. Em meio a tanta putaria vejo o cuidado e preocupação em seus olhos a cada movimento, como se sua Íris esverdeada empaticamente, compreendesse que quer me comer a todo custo, quanto romance para dar.

Não me sinto invadida ou culpada por me entregar a ele. Até porque, o mesmo merece um revit. Uma verdade, cumplicidade e desejo vem de nós quando estamos juntos, compartilhando o mesmo ar, e quero experimentar esse momento inoportuno. Mesmo que seja terrivelmente errado.

Distraído, ajeitando os cabelos, volta com um objeto em mãos.

Observo o quanto estiloso está com o jeans ainda molhado pelo acontecimento do chuveiro e os pés grandes descalços quando toca ao chão. Elevo os pensamentos às analogias: homens com pés largos têm pênis na mesma proporção. Salivo um pequeno sinal de interesse.

Não consigo reconhecer seu objeto predileto, até que o mesmo o coloca na altura da visão.

Seu sorriso é tão malicioso que o jeito brincalhão e tímido dão lugar ao homem que vai me deixar louca hoje.

Os gêmeos - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora