𝐗𝐗𝐗𝐈

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Capítulo XXXI GENEVIEVE

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Capítulo XXXI
GENEVIEVE

Fiz um café forte para apagar a chama de lágrimas que rolam pelo rosto.

Ok, estou me recuperando desse término, mas não esperava algo tão verdadeiro vindo de alguém tão especial para mim. Pelo menos durante um bom tempo Paul era meu chão! Não conseguia respirar sem considerar as suas palavras, seus cuidados, suas opiniões, até mesmo vendo por esse lado, soa bem possessivo e controlador.

Bom, o que chatea e deixa ainda mais confusa e a carta está assinada por Timothée e não Paul, ele realmente continua tentando mostrar que é outra pessoa! Pelas atitudes posso até reconhecer que são bem diferentes, mas é a mesma pessoa! Fisionomia, altura, olhar, a postura. Ninguém interpretaria tão bem outra pessoa mesmo sendo gêmeos! Ou melhor, os dois são escrotos por me enganar e deixar ser enganada! Não posso acreditar que estou mesmo chorando por essa situação!

Tão confusa, repleta de porquês que precisavam de respostas, já comi meio bolo de cenoura com chocolate.

Vou até o quarto onde busco o celular. Tiro o mesmo do carregador abrindo a agenda de contatos. Busco pela minha emergência, a pessoa que salva sempre em melhores conselhos!

— Alô, Eve? — poucos segundos escuto sua voz, trazendo calmaria para o coração. Então, em um suspiro, lágrimas e choro não posso conter.

— Ana Helena Martins de Souza Filho, você me perdoa? — sim, precisava fazer isso! Ontem a noite mal pude dialogar, Chalamet quase me forçou a sair da boate, sem contar que ele estava alterado e podia causar uma briga por ali. Iríamos parar na cadeia.

— De dedinho mindinho? — vejo que ela brinca com uma coisa séria. Assim são as melhores amigas, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, em todos os dias da sua vida.

— De dedinho! Por favor! Eu fiquei sem noção aceitando o Chalamet, vendo a situação, eu não consegui reverter, não sei o que está acontecendo — disparo as palavras. Quando estou nervosa o senso passa longe. Ferindo o ouvido de Ana, vejo que ela me contem.

— Eve respira, não são nem 8 da manhã! — posso imaginar ela tentando arquear o corpo da cama com os cabelos bagunçados e a rodela de pepino que coloca nos olhos cair pelo chão.

— Sim, mas eu preciso de você! Preciso da nossa amizade de volta, por favor! — suplico, quase ajoelhando. O coração bate depressa.

— Olha, não seria doida de perder você, afinal de contas eu te amo! — solto o ar dos pulmões.

— Eu também te amo — acalmo-me.

Mas, uma coisa bem quarta série: poderia pedir para você escolher entre eu e o Chalamet! Amiga, sério? Esse homem é uma pedra no saco! Se liga! — ela dá uma pausa escutando meu riso — mas não farei isso, sei o quanto você nos ama, porém não perdoarei ele, não me peça o que não possa fazer!

Os gêmeos - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora