[𝐓𝐄𝐑𝐌𝐈𝐍𝐀𝐃𝐀] Onde Paul Chalamet pede para seu irmão gêmeo Timothée Chalamet fingir ser ele por uns dias...
Ou
PAUL Chalamet está prestes a por seu relacionamento a perder, ou melhor, seus relacionamentos a perder. Quando a família de seu fic...
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CAPÍTULO XLIII PAUL CHALAMET
— Oie baby — permito que meu braço envolva Eve. O cheiro adocicado da minha menina veneno perpassa as narinas e sou contemplado pelo aroma de minha mulher. O cheiro familiar faz-me sentir que estou em casa, tranquilizando os hormônios compulsivos que sonda a memória. Pouso a mão em sua bunda e aperto sem pudor, não importo com a quantidade de pessoas que estão tentando chamar a sua atenção para ver a apresentação.
Seu olhar sobressalta, arqueado em minha direção:
— Chalamet, o que você pensa que está fazendo? — sua respiração é profunda, apesar de estar centrada neste momento de palavras escritas, sinto-a mais atenta que o normal. Sua voz é ríspida e quase perco a postura por ver o monstrinho que deixei para trás.
— Vim prestigiar o seu momento — pisco um olho e deposito um selinho sobre seus lábios, profundo e pouco correspondido. Vou entender o recado como "conforme está ocupada demais com a multidão" e a permito ficar em paz por instantes.
— Tudo bem, eu sei, mas agora estou apresentando...— a calo com mais um selinho na frente de todos que parecem constrangidos, virando o rosto e cochichando sem graça , pelo menos, informo meu legado e marco território! Eve é uma garota atraentemente linda, está uma tremenda gostosa com os lábios carnudos em um batom um tom acima de sua pele. Não posso deixar a mercê da sorte e ser desejada por outros alunos ou telespectadores. Ela é somente de Paul Chalamet, sem excessões.
— Só queria deixar claro que te amo! — falo a frase em audição legível. As outras pessoas que nos assistem estão sucumbidas pela expressão de afeto — vou estar te esperando dentro do auditório! — completo, apontando a mão em direção ao combinado. Ela não se opõe e se sente aliviada ao me ver soltar sua escultura corporal.
Sigo meu caminho, percorrendo o corredor mais estreito. Com uma das mãos no bolso da calça.
Ao abrir o olhar vejo Timothée caminhando em passos largos para fora da faculdade. A visão se torna nítida, nada turva, um balançar de coração sucumbi ao peito, esmurrando. Ele pode estragar tudo, deixar tudo a perder.
Avanço sem muita pressa, certificando que não estou sendo seguido por ninguém ou até mesmo por Genevieve.
Não é do meu fetiche acompanhar eventos acadêmicos ou gostar de apresentações de mestrado, mas, se para Eve isso era importante, posso abrir uma exceção. Uma vez que, não tenho ganhado muitos pontos com a mesma.
Nossa relação se perdeu no horizonte após conhecer Louis, confirmo que deixei a desejar por acompanhar as luxúrias sexuais e fantasias que meu ego criou.
Timothée não parece muito contente. Suas pernas estão em um movimento síncrono bem elevado, surpreendo-me ao ver o que acaba de se tornar.
Esse tempo fora de casa reviraram as coisas mesmo!
