Capítulo seis

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Enquanto arrumava a cozinha, esfregando a bancada para limpá-la, percebi que Connor estava encostado no batente da porta, segurando minha caneca branca com o papai smurf estampado nela

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Enquanto arrumava a cozinha, esfregando a bancada para limpá-la, percebi que Connor estava encostado no batente da porta, segurando minha caneca branca com o papai smurf estampado nela.

Ele já estava lá desde que comecei a arrumar a cozinha. Eu não consegui dormir então usei toda minha falta de animação e minha grande irritação para limpar a casa, isso sempre acontecia quando eu estava chateada e nesse dia foi bem pior.

Consegui até tirar a mancha de café da almofada escondida que Corbin sujou uma vez que veio assistir futebol e se animou o bastante para manchar minha almofada.

Esfreguei uma sujeira invisível na bancada com tanta força que meu braço começou a doer. Irritada por Connor estar há muito tempo ali, soltei a esponja e o olhei.

— Eu disse para você ir trabalhar, Connor — caminhei até ele tirando as luvas amarelas — estou arrumando a casa, vou ficar bem depois disso, aliás, posso até limpar aqueles lençóis fedidos a sexo seu.

— Ei! Eles estão limpos — meu amigo observou quando eu tirei a caneca de sua mão.  Quando percebi um arroxeado na sua mão direita, segurei a mesma e ele tentou puxar.

— O que foi isso? 

— Você quer ajudar na limpeza? Eu posso colocar música e cantar para você — ele enfiou a mão dentro do bolso de seus jeans. 

— Connor Hunter,  o que foi isso? — Perguntei colocando as mãos na cintura e ele revirou os olhos — você foi atrás dele não foi?

— Não! Ele estava aqui ontem, quando saí pra comprar sua torta de maçã, ele estava dentro do carro, do outro lado da rua e eu juro que não ia fazer nada, mas ele disse que… — Connor respirou fundo e eu esperei. 

Meu melhor amigo soltou um suspiro pesado antes de continuar. 

— Que não era obrigado a ser pai por que você queria, e quando eu rebati dizendo que você não era obrigada a ficar com ele e deixar seu sonho, ele ainda disse um "ela me ama" como se isso importasse — Connor resmungou a última parte. 

E mais uma vez, eu senti aquele nó se formar na minha garganta e mordi os lábios para não chorar. Ouvindo Connor dizer que só me contou para mostrar que Evan não merecia meu sofrimento. Coloquei a caneca na pia e me apoiei ali, puxando o ar com dificuldade. 

— Qual é, Madison! Eu não fiz por mal.

— Não é culpa sua — sussurrei — você, você tem razão, ele não merece meu sofrimento mas…

— Mas…

— Esquece — olhei para cima e depois para ele — fim da faxina.

Passei por Connor e entrei na sala, como eu já havia deixado preparado para meu dia de assistir qualquer coisa na televisão e mexer no Macbook, o mesmo estava no sofá, com minha coberta branca. Me sentei ali e peguei o Macbook

Sempre foi você (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora