Capítulo vinte

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O abraço acolhedor de Daisy me fez apertá-la de volta e quando a mulher viu minha mãe, ela me deu um beijo na testa e foi gritando até Agnes que fez o mesmo

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O abraço acolhedor de Daisy me fez apertá-la de volta e quando a mulher viu minha mãe, ela me deu um beijo na testa e foi gritando até Agnes que fez o mesmo.

Olhei para Connor mordendo o lábio inferior, ele estava sorrindo com seu pai e o meu. Estava tranquilo enquanto eu sentia minhas mãos tremerem de nervosismo. 

Meus pais iriam me apoiar, os Hunter também, mas isso não era sinal para não ficar nervosa, talvez eu estivesse assim pelas insinuações que nossas mães iriam fazer em relação a gente.

E na última semana depois de ver Connor e Evan juntos, eu fiquei muito sensível ao que estava sentindo no momento, era uma confusão interna entre meu melhor amigo e meu ex, o que eu nunca havia sentido antes por que eu sabia dominar bem meus sentimentos e Connor sempre vinha na frente, mas tinha algo a mais, algo escondido atrás da amizade, algo que nem que eu implorasse, conseguiria descobrir.

Isso me dava calafrios e a garrafa de vinho aberta sobre a mesa de madeira da sala de estar me fazia sentir água na boca. 

Eu passei a semana preparando uma forma bonita de contar a eles e Connor segurava as duas caixas com firmeza, as caixas com acessórios de bebês, da minha mãe era rosa e da Daisy era azul.

— Tia Madison! — Kate me abraçou e eu retribui vendo Connor fazer careta pela irmã ter vindo em mim e não nele. — Vocês vão passar o fim de semana aqui?

— Bom, eu adoraria — olhei para Connor — consegue convencer aquele rabugento a dormir aqui essa noite?

— Isso é fácil!

🍕🍕🍕

Papai me ofereceu a terceira taça de vinho e eu neguei o lembrando da minha parada proposital para não ficar bêbada, o que era mentira e o homem não caiu.

Connor conversava com o pai no canto da sala e eu estava sentada no chão, montando um quebra cabeça com Kate enquanto esperávamos a comida ser servida. A cada olhada que eu dava para Connor, ele sorria para mim, mas não era o suficiente para me fazer ficar calma.

Falei para a irmã de Connor e disse que iria falar com ele, caminhei até o garoto e o abracei pelo braço.

— Posso roubar um minutinho, Eric? — Perguntei e o homem confirmou entregando um sorriso travesso para a gente.

Se dependesse das nossas famílias, já estaríamos no quinto filho, e não no primeiro. 

Levei Connor para a estufa da casa que eu tanto adorava, o cheiro de flores me causou um certo pequeno enjoo mas ignorei, fechando a porta atrás de Connor.

— Eu estou nervosa — mostrei as mãos para ele — estou tensa, começando a suar e meu Deus! Você parece estar surfando!

— Ei! Surfar não é tão fácil assim.

— Connor, a gente vai contar para os nossos pais basicamente que você entrou dentro de mim, sabe o que isso vai causar? Você por acaso se lembra como Agnes e Daisy são? — Comecei a andar de um lado para o outro com a mão na barriga — elas devem ter um mural em cada casa do jeito que imaginam nosso casamento, quando a gente falar que você é o pai do bebê elas…

Sempre foi você (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora