Capítulo onze

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Madison levantou com as meninas depois que encerramos o almoço e animadas elas correram com a garota para seu atelier do outro lado da casa e as conhecendo, seriam horas ouvindo gritos e risadas vindo de lá

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Madison levantou com as meninas depois que encerramos o almoço e animadas elas correram com a garota para seu atelier do outro lado da casa e as conhecendo, seriam horas ouvindo gritos e risadas vindo de lá.

Escorreguei meu corpo na cadeira e encarei meus amigos que não paravam de me observar esperando eu começar a dizer algo que nem eu sabia, mas entendi quando Adrian foi o primeiro a se pronunciar.

— Então? — ele apoiou os cotovelos na mesa e cruzou os dedos esperando.

— Mano, vocês são piores que elas — resmunguei e apontei na direção que o primeiro grito veio.

Passei a mão no meu cabelo e suspirei demorando de propósito para ver quem iria notar primeiro a marca de unha na lateral do meu pescoço que ainda ardia.

— Você pegou a Maddie! — Dustin me acusou batendo na mesa.

— O quê? — Corbin gritou e me olhou surpreso me fazendo rir, assim como os outros meninos.

— Cara, você é muito lerdo — Adrian deu dois tapinhas no ombro do amigo que fez uma careta.

— É claro que ele é lerdo, nem percebeu quando eu peguei a irmã dele — Dustin o provocou e o garoto lhe mostrou o dedo do meio — aposto que se o Connor pegasse a irmã dele, ele não iria perceber.

Estiquei o braço na direção de Dustin que fez o mesmo e com as mãos fechadas em punho demos um leve toque.

— Isso é mentira — Corbin arrumou sua postura e pegou seu copo de cerveja ainda cheio — Saige jogaria essa informação na minha cara sem dó — meu amigo se gabou como se aquilo fosse bom.

— Eu seria um ótimo cunhado — resmunguei e ele jogou um canudo na minha direção que não me alcançou.

— Teu cu! — Corbin voltou a beber sua cerveja.

— Já terminaram com a brincadeira? — Adrian disse e voltou a me olhar — é sério?

Encarei ele por alguns segundos e comecei a rir.

— Eu e a Maddie? Claro que não! — garanti e um silêncio estranho tomou conta do lugar — mas talvez eu tenha transado com ela sem camisinha e tenha dado a opção dela escolher ter ou não um filho meu.

Assim que terminei de contar, vi meus amigos paralisarem a informação e eu até quis rir da cara deles, mas tudo que pensei foi na tranquilidade com que Maddie aceitou essa opção.

Não que eu tivesse planejado aquilo, levar Maddie para aquele posto de salva-vidas foi por pura preocupação, e quando vi ela sendo a Madison divertida que eu tanto sentia falta às vezes, me fez baixar a guarda e quando ela subiu no meu colo, qualquer decência que eu tinha para parar ela, sumiu.

Me arrepender de ter fudido ela sem camisinha? Eu não tinha, mas isso teria sido diferente se ela tivesse surtado e me tirado para sempre da sua vida, nesse outro contexto, teria sido meu maior erro.

Sempre foi você (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora