Capítulo trinta e quatro

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— Maddie, não é isso…

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— Maddie, não é isso…

— Não é isso que estou pensando? — Interrompi o garoto que tentou tocar em mim. — A frase típica, bela escolha, Connor.

— Você não acha que eu trai você, não é? — As sobrancelhas dele subiram e eu dei uma risada recuando. — Qual é Madison, não faz isso.

— Não dá para não fazer isso, Connor! — Passei por ele e o garoto ficou perplexo com minhas palavras, mas no momento, não consegui ao menos me importar com isso.

Não consegui me importar com nada além dos possíveis acontecimentos que tiveram entre os dois, o que me deixou enjoada o suficiente para desviar de cada tentativa inútil de Connor em me tocar.

Duvidar de Connor nunca foi minha especialidade, não acreditar no meu melhor amigo não era algo que eu realmente sabia fazer. Além do mais, ele sempre me mostrou seu verdadeiro lado, o lado libertino que me usava para expulsar as garotas de sua cama, e eu nunca duvidei que a pressão de um relacionamento sério não fosse para ele.

Mas eu não esperava que essa pressão, esse relacionamento fosse comigo, e uma coisa que era difícil fazer, estava sendo fácil demais.

Duvidar de Connor naquele momento era inevitável e eu nem conseguia dizer o porquê, apesar da bela imagem que vi.

— Só tenta me ouvir. — Connor andava atrás de mim enquanto eu subia as escadas para ir até algum quarto que me permitisse trancar a porta e chorar. — Eu não fiz nada Madison, eu nunca faria nada assim com você.

— É mesmo? Pois eu acho o contrário  — interrompi meus passos no meio do corredor dos quartos, me virando para o garoto que também parou de andar. — Eu acho muito ao contrário, e eu não gosto nem de imaginar o que você estava fazendo com ela.

— Ah para! Você me conhece Maddie. A única coisa que aconteceu foi eu ajudando a Wendy a descer as escadas, a garota está bêbada, você queria que eu deixasse ela rolar pelos degraus? 

— Aqui em cima, que eu saiba, é zona proibida, ela não podia estar aqui em momento algum, e ela sabe disso! Mas por pura coincidência ela aparece no mesmo lugar que você, então vocês demoram e quando descem, descem juntos, você acha que eu sou boba? 

— Você está imaginando coisas! Eu nem acredito que você está desconfiando de mim, porra Madison! Eu sou seu melhor amigo, sou seu namorado, você me conhece! — Connor parecia ofendido e deixava cada palavra demonstrar isso, e a cada momento que levantava um pouco a voz, ele se segurava e voltava a falar baixo e chateado. 

— Sim, eu conheço você, antes de ser meu namorado, era meu melhor amigo e eu sabia o jeito que você era, acontece que você é a porra de um cara que não consegue lidar com pressões de um relacionamento serio e por isso nunca teve um que durasse tempo e suficiente até terminarem e você voltar para suas noites incansáveis.  

Sempre foi você (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora