Capítulo dez

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A droga do sol e um som insuportável de celular tocando me fez despertar, sentindo dor nas costas, o que me fez gemer

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A droga do sol e um som insuportável de celular tocando me fez despertar, sentindo dor nas costas, o que me fez gemer.

Eu nem sabia onde estava, mas o garoto apagado ao meu lado estava atrapalhando minha chegada até o meu celular, me inclinei sobre ele tentando alcançar o aparelho sem o acordar. Só que acabei derrubando a garrafa vazia de vodka que fez um barulho alto, ainda assim consegui pegar o celular e sem ver quem era, encerrei a ligação.

O garoto se remexeu, tirando o braço do rosto, eu mordi a língua olhando para ele e arregalei os olhos ao notar que era Connor. 

Aí. Meu. Deus. 

O que foi que eu fiz? 

O garoto continuou de olhos fechados, então me sentei e olhei para meu corpo, merda! Sem roupa? 

— Connor — balancei ele que resmungou — Connor, acorda.

Meu amigo resmungou de novo e colocou a mão em minha coxa, subiu até minha cintura e me puxou até eu cair sobre ele. 

Connor abriu os olhos castanhos que por culpa do sol, ficaram ainda mais claros, ele passou a mão no cabelo e sorriu torto deixando a mão em minha bunda.

— O que a gente fez? — Perguntei em um sussurro.

O menino franziu as sobrancelhas e eu permaneci esperando sua resposta. Eu sabia o que nós tínhamos feito, eu sabia bem, só não me lembrava direito de tudo que aconteceu depois da brincadeira, mas algumas partes surgiam em minha cabeça como fragmentos, porém ainda queria saber se Connor se lembrava.

— Eu acho que a gente transou, não é? — Ele olhou para baixo, encarando meus seios que só nesse momento percebi que não estavam cobertos, me deitei em seu peito com pressa os escondendo. 

— Aí meu Deus! — Coloquei meu rosto na curva do pescoço dele e o cheirinho que senti de sexo e perfume masculino foram inebriantes.  

Eu precisava fazer notas mentais, começando com “Eu Dormi Com Meu Melhor Amigo”. 

Não era como se o mundo fosse acabar, se a gente fez isso foi porque os dois queriam, mas pensar nisso me fez tremer de medo, e se a nossa amizade despencasse?

Me mexi ainda em cima dele e Connor gemeu.

— Acho melhor não se mexer tanto assim — o garoto disse com a voz rouca — acho melhor a gente ir pra casa.

— Eu também acho.

Levantei meu rosto e vi Connor erguer um pouco a cabeça, seu rosto estava tão perto de mim que me permiti olhar sua boca e ele fez o mesmo. Connor me empurrou pela bunda para subir mais até nossos narizes se tocarem.

Um alerta vermelho surgiu e eu me afastei. Sentei em cima de Connor e quando ele fez o mesmo comigo em seu colo, cobri meus seios com o biquíni e sai de cima dele. Comecei a me arrumar em silêncio enquanto o garoto me observava com um sorriso irritante no rosto, como se não tivesse acontecido nada.

Sempre foi você (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora