Capítulo quarenta e um

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Algumas semanas depois…

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Algumas semanas depois…

— Mais pra cima, Connor! — Alora pediu, dando uns pulinhos. Estiquei os braços levantando mais o fio com vários balões verdes presos nele — ai!

Enrolei o barbante no prego e quando fui descer do banco fingi que ia cair e Alora gritou correndo na minha direção, mas quando me viu rindo me deu um beliscão.

— Ai! — reclamei ainda dando risada — vai beliscar seu namorado — a provoquei e Alora se virou para mim com uma expressão que misturava surpresa com raiva.

— Hunter! — a garota gritou e eu corri dela com a facilidade de sempre pelo tamanho da menina de cabelos platinados.

Subi as escadas dizendo que estava na hora da minha pausa e caminhei pelo andar que estava silencioso, diferente do inferior onde o chá de bebê de Benjamin era preparado.

— O que você está aprontando? — Maddie perguntou quando entrei no seu atelier recuperando o fôlego.

— Porque acha que estou aprontando algo? — caminhei até a mulher sentada na poltrona perto da lareira costurando uma peça pequena.

— Porque é você, Connor, só isso — ela sorriu ao levantar o rosto para me olhar e eu fiz uma careta, me inclinei e lhe dei um beijo no topo da cabeça — como estão as coisas lá embaixo?

Me abaixei ficando na altura da barriga dela que já estava maior que uma bola e levantei sua blusa, a ouvindo resmungar.

— Bem — enchi as bochechas de ar, apoiei minha boca perto do umbigo da minha namorada e soltei o ar quente e esperei, não demorou até vir um chute que a fez se remexer.

— Connor! — Maddie me repreendeu, mas logo estava sorrindo passando a mão pela barriga. Depois que aprendi que nosso bebê gostava disso, fazia toda hora para ver os tremores que a barriga de Madison fazia.

— Eu pedi um bolo quase do tamanho da mesa da sala de jantar — contei e Madison começou a rir se divertindo com minhas palavras, mas parou assim que viu que eu estava falando a verdade.

— Connor!

— O quê? Nossa família é grande, nossas mães convidaram todo mundo, e tem duas grávidas aqui, já valem por um time de futebol — brinquei e a mulher jogou a roupinha que costurava em mim, mas o bico que fez em seguida mostrou que se arrependeu.

— Eu queria poder ajudar mais — ela resmungou abaixando a cabeça e encarando a barriga redonda que a estava impedindo de estar no andar de baixo dando ordens para todos.

— Você escolheu tudo, amor, eles só estão montando as coisas.

— Eu não escolhi um bolo maior que eu — a mulher estreitou o olhar para mim, parecendo me desafiar.

— Ainda assim vai amar ele — dei um sorriso forçado e isso a fez rir.

Madison estava com quase oito meses de gravidez e depois do seu acidente na escada, tudo tinha que ser com total cuidado para que não atrapalhasse sua gestação, sendo assim, esforço era algo que a garota estava proibida de fazer.

Sempre foi você (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora