Madison tem uma vida estável, com seu trabalho na Chanel, seu namorado que a ama, sua família que sempre a apoia, suas amigas e seu melhor amigo, que sempre está ao seu lado, mas tem uma coisa que ela sonha, um momento da sua vida que ela planejou d...
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Maddie se inclinava para falar com Mindy sorrindo sem parar, minha amiga estava feliz em ver a garotinha que fazia cinco anos, quando estávamos indo para o aniversário da sobrinha de Evan não estava certo se iria em algum momento me sentir bem em ver Madison entre a família do ex.
Só que ver ela interagindo com crianças estava me fazendo sorrir, mesmo com Evan me encarando do outro lado da mesa sem parar ou disfarçar. Depois de contar sobre sua gravidez, por algum tempo a ex sogra de Madison encarou o filho e a mim pensativa, em seguida levou Maddie para longe, me deixando a sós com Evan.
— Só… — fiz uma careta sem olhar para ele — supera.
— Superar? — Evan riu sem humor nenhum e o encarei bebendo o resto do vinho da minha taça. Aquela merda de situação com certeza merecia a droga de uma bebida mais forte, mas em uma festa de criança, aquilo era o máximo.
— Ela pediu a você, várias vezes, por anos, e você não deu, não me culpe por amar ela a ponto de nem pensar em não proporcionar isso para a Maddie.
— Vocês sempre tiveram uma relação estranha — Evan disse irritado enchendo sua taça de vinho — ela sempre preferia você a mim.
Observei Evan beber seu vinho e encarar Maddie que por alguns segundos nos olhou um pouco assustada. Respirei fundo e relaxei meu corpo na cadeira.
— Sabe Evan, repetir na sua cabeça que o fracasso da sua relação com ela fui eu, não vai mudar nada e nem fazer ser verdade, Madison é minha amiga a quase dez anos, eu não tenho uma relação estranha com ela, a gente tem uma base sólida e inquebrável, e isso te irrita, porque apesar de você amar ela, não pensou e nem pensa em ter uma família como ela quer.
— Você se acha, né? — ele se inclinou na minha direção e sorriu — mas sabe que ela voltaria para mim?
Sorri e mesmo sentindo meu peito se apertar ao pensar nisso novamente, olhei para Evan e peguei a garrafa de vinho de perto dele dando um gole tão grande que a bebida acabou.
— Não se esforce pra me intimidar, Evan. Eu não tenho medo de você, seu merda, e na boa, não me irrita, porque a festa não é da minha família e eu não teria problema nenhum em mostrar pra eles o quanto você é fraco e te socar até meus dedos ficarem dormentes.
— Connor? — ouvi a voz da Maddie e parei de encarar o homem que voltou a beber sua bebida — está tudo bem? — A menina passou as mãos por meus cabelos e eu afirmei com a cabeça, mesmo sentindo meu corpo ferver por dentro, e eu até tentei ficar parado ali, mas me levantei a procura de um cigarro para aliviar meu ódio.
Depois de conseguir alguns cigarros com uma das primas do Evan que até tentou me fazer aceitar a companhia dela enquanto fumava, dispensei a menina e sentei no muro que deixava claro a altura da rua e da areia da praia.
Minha grande mania de fumar quando me irritava deixava minha mãe sempre receosa, eu tive uma época que fumava quase sempre por causa da pressão da faculdade, mas com o tempo, fui controlando isso.
