Capítulo 24: Enxurrada de Sentimentos

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  O Ômega estava boquiaberto, as rachaduras eram enormes, tanto que Jimin se preocuparia se poderia acabar desabando a caverna. O pensamento fez o corpo do Ômega se arrepiar, mais um pouco e Jeong Kuk poderia ter se machucado ou pior. O Lúpus estava parado em sua frente tranquilo, olhando para as paredes de pedra e as cordas penduradas.

– mas como... – murmurou Jimin ainda sem compreender exatamente, quando isso aconteceu.

– no dia que você entrou no cio, eu tinha que me manter longe de alguma forma – disse Jeong Kuk dando de ombros e o Ômega arregalou os olhos entendendo.

Era por isso que não ouviu mais depois de um tempo, os choramingos do maior. Estavam longe o bastante, para apenas sentir falta e não ter tanto poder de ir até o outro.

– pensando bem, se eu soubesse disso tudo, nem tinha me preocupado com nada. – comentou o maior olhando para o menor, que olhou para si de volta com uma careta de incredulidade.

– eles não aceitariam nós dois por isso, a menos que eles soubessem da gente – disse Jimin rindo desacreditado e Jeong Kuk ergueu uma sobrancelha para o menor, que arregalou os olhos – é impossível que eles tenham os nossos livros! – completou desacreditado, não era possível, era?

– por que não? Sempre nascemos onde estão os livros ou acabamos indo até eles de alguma forma algum dia. – disse o moreno tranquilamente, voltando a olhar as rachaduras.

Mais um pouco de tempo e teria conseguido ir até Jimin, já a caverna, bem...

– mas... – começou Jimin tentando achar algum resquício que alguém sabia de alguma coisa, mas nada, ninguém nunca deixou escapar nada.

– é parte da maldição, se eles não estão com o livro, se vamos achar ou não, não importa – comentou Jeong Kuk escorando na parede de pedra e cruzando os braços, olhando para o menor – mas você não achou estranho eles escolherem nossos pares, quando ainda éramos crianças? – perguntou Jeong Kuk erguendo uma sobrancelha curioso.

– eles sempre escolhem os pares, depois de adultos, para não ocorrer erros nas escolhas... – sussurrou Jimin olhando para algum lugar perdido em pensamentos, oh, nossa...

– exatamente, eles escolheram nós e os outros meninos com uma precisão incrível – concordou Jeong Kuk, ganhando a atenção do menor – e ainda éramos crianças, mas estavam convictos do acerto. – completou sério, mas segurou o pulso de Jimin e o puxou para os seus braços, segurando em sua cintura.

– Yah! – resmungou Jimin e o maior sorriu, tirando uma mecha acinzentada de sua testa com o indicador.

– mas isso não interfere em nada, então esqueça sobre isso, hum? – pediu o maior e o menor suspirou dando de ombros.

Os livros realmente não interferiram em nada, era apenas para relembrar os Black White, que havia uma maldição e seus dolorosos efeitos colaterais. Caso não cumprissem alguns pontos escritos.

– certo, o que você queria me mostrar? – perguntou o menor e o Lúpus segurou sua mão e o arrastou mais para dentro da caverna.

O moreno levou o menor diretamente para o lago verde e azul, o facho de luz da Lua, entrava diretamente no fundo do lago, refletindo em todas as paredes. Jimin ficou maravilhado, olhando tudo ao redor com seus olhinhos brilhando, era fantástico!

– uau! – exclamou Jimin boquiaberto, olhando para a luz da Lua cheia entrando por uma mínima rachadura no teto.

– isso nem é tudo, olha só... – disse Jeong Kuk se abaixando para pegar uma pedrinha, fazendo Jimin soltar uma risadinha pela nudez do maior.

Between Love and HateOnde histórias criam vida. Descubra agora