Capítulo 34: Abraço de Lobo

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  Se passaram quatro dias. Quatro dias que Jimin não via Jeong Kuk direito, que não ficavam juntinhos e que não faziam amor. O Ômega estava sentado na varanda de sua cabana, olhando a vista, enquanto comia todo tipo de fruta. Estava estressado e carente. Poxa, Jeong Kuk era chamado toda hora para resolver um problema e sempre voltava tarde. Para quem fez uma auê para torná-lo líder, estavam dependendo muito dele...

– huuum... que delícia! – gemeu Jimin de satisfação ao provar uma maçã, essa já era a terceira.

O menor estava sentado com as pernas abertas, com várias frutas entre elas. Frutas essas, que Jimin estava comendo todas, sem se preocupar como ficaria isso em sua barriga mais tarde. Não que fosse lhe fazer mal, aliás, seu filhote estava adorando tudo isso... Jimin pegou uma banana e olhou para mesma, se lembrando de algo indecente, antes de descascar a fruta choramingando pela falta do outro tipo de banana. Uma maior, com gosto de menta e licor de uva...

– Argh! – rosnou Jimin sozinho, olhando algumas pessoas passando na rua, antes de ouvir a porta da frente se abrir.

– Hyeong? – chamou Ji Hyeon, procurando o mais velho, que engoliu a fruta de uma vez.

– estou aqui! – gritou Jimin da varanda, ouvindo os passos de seu irmão menor se aproximando.

– Hyeong, o que você está fazendo? – perguntou Ji Hyeon olhando Jimin sentando com várias frutas, abrindo a boca – nossa, você está comendo isso tudo sozinho? – perguntou se sentando em sua frente.

– estou comendo por dois aqui, dá licença! – pediu Jimin com um bico nos lábios, fazendo o menino rir.

– certo, não vou te atrapalhar... – disse Ji Hyeon com um sorriso nos lábios – aliás, o Jeong Kuk Hyeong pediu que eu viesse ficar contigo – completou o menor e Jimin revirou os olhos.

quem tinha que vir ficar comigo, era ele... – resmungou Jimin baixinho e o menor pegou um maçã, olhando para o Ômega – aquele filho da... Tia Seo, Argh! – resmungou novamente.

– o que disse? – peguntou o menino com o cenho franzido e Jimin sorriu.

– nada não, me dê essas uvas aí, anda... – pediu o menor apontando para o pequeno cacho de uva na outra ponta e o menino lhe entregou.

O Ômega pegou o cacho e o abraçou, começando a comer com um bico nos lábios. O menino apenas ficou olhando para o Ômega comer as uvinhas, alisando sua barriguinha de quase três círculos completos.

Enquanto isso, Jeong Kuk estava na cabana do conselho, sentado em uma espécie de cadeira de líder. E estava escorando o queixo na mão, ouvindo os anciões falarem e falarem. O Lúpus suspirou fundo, estava com saudades de seu Ômega e as coisas que queria, ainda não conseguiu resolver. Mas estava trabalhando para dar um jeito nisso.

– então... – chamou Jeong Kuk a atenção dos outros quatro na sala – eu quero banir algumas tradições. Como vamos fazer isso? – perguntou o Lúpus sem interesse na resposta, baniria elas de qualquer forma.

– quais tradições você quer banir, por exemplo? – perguntou o segundo ancião e o moreno olhou para si erguendo uma sobrancelha.

– vamos começar com a de formar casais, essa é ridícula ao extremo – respondeu Jeong Kuk com uma careta e os anciões ergueram a sobrancelha.

– como isso interfere em alguma coisa? – perguntou o terceiro ancião e Jeong Kuk riu soprado, só de lembrar disso, já ficava com raiva.

– tipo eu ficar uma vida inteira amando meu Ômega e achando que ele era de outro? – perguntou o líder debochado, mesmo com os punhos cerrados, fazendo os anciões se calarem – e pelo que eu sei, o meu bisavô também passou por isso, não?... – completou olhando para o ancião mais velho, que anuiu tranquilamente em confirmação.

Between Love and HateOnde histórias criam vida. Descubra agora