Capítulo 23: A Marca

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  O dia estava quase amanhecendo, os primeiros raios do dia entrando pela janela no alto do quarto. A friagem da madrugada mal tocava a pele branquinha do Ômega, com o calor de seu Alfa o cobrindo, como um manto das peles mais grossas existentes. Os cantos dos pássaros eram frequentes do lado de fora, indicando que mais um dia chegou para a alcatéia do Norte. Mas Jimin não podia se mover, veja bem, o nó do Lúpus ainda estava o atando ao mesmo.

– Jeong Kugi... – chamou Jimin baixinho tentando se levantar, mas o Lúpus o abraçou mais forte e rosnou baixinho – Alfa! – chamou mais alto, fazendo Jeong Kuk abrir os olhos escuros e depois os fechar novamente, sorrindo.

– Hyeong... – chamou baixinho, abrindo os olhos preguiçosamente novamente – Ahh... – gemeu rouco, quando Jimin se mexeu – não se mexe assim... – pediu o Lúpus se despertando de vez – você pode se machucar. – avisou o moreno carinhosamente.

O Lúpus estava deitado, com o Ômega deitado em cima de si. Depois de se satisfazerem na noite anterior, trocaram de posição, deixando Jimin por cima, que acabou dormindo em cima do peitoral largo do Lúpus. O moreno subiu suas mãos pelas costas do menor, começando um carinho no local, fazendo Jimin ronronar baixinho.

– eu estou com fome – choramingou Jimin com um bico nos lábios e o moreno começou a lamber a sua marca, o fazendo ronronar ainda mais manhoso – Jeong Kugi... – gemeu apertando os bíceps do maior, antes de se sentar, arrumando sua coluna, ainda atado.

– desculpe por isso – pediu Jeong Kuk se referindo ao nó, estava com medo de machucar Jimin.

Os dois fizeram amor, apenas três vezes, o Ômega ainda estava apertado como no começo. Ainda levaria um tempo para se acostumar. E por ter se atado no mais profundo do Ômega, prolongou a duração da formação do nó. Mas Jimin não estava culpando seu Alfa, longe disso, não era culpa de Jeong Kuk e não se arrependia do que tiveram na noite anterior. E fariam de novo e de novo, mais tarde, esperava ansiosamente fazer amor com seu Alfa.

– está tudo bem... – disse Jimin mordendo o lábio, ainda estava desacreditado que encontrara Jeong Kuk novamente.

Lhe era sempre uma surpresa encontrar o moreno, se apaixonar novamente e o moreno lhe marcar, sempre!

O Ômega sabia que a cada vez que nasciam, suas personalidades eram diferentes e suas formas de demostrar esses sentimentos também. Na vida passada, os dois se amavam, mas não diziam tanto isso um ao outro com palavras, usavam os corpos para isso. Na próxima seria diferente e na próxima, e na próxima também. Nessa, Jimin sempre amou aquele filhotinho, que era menor do que ele e que lhe lambia para poderem brincar com os outros. Sempre amou, mesmo depois de ficar anos longe e o ver voltar um lindo Alfa formado e bem maior do que ele, sempre amou...

E agora que o Alfa era seu, seu esposo e que através da marca, se lembrou de que sempre foram um do outro, o amaria ainda mais. Jimin o amaria o máximo, sabendo qual seria o fim dos dois, mas valeria a pena, sempre valeu, prometera que valeria a pena. Então começou a rebolar lentamente, escorando as palmas abertas no peito do maior, que gemeu baixinho fechando os olhos e arfando.

Jimin... – soprou o nome do menor, agarrando as suas coxas e apertando, o fazendo arfar – assim o meu nó não vai se desfazer tão cedo – avisou o Lúpus, inclinando a cabeça para trás e gemendo, quando o menor rebolou com mais força.

huum... tão gostoso Alfa... – gemeu o menor manhoso, começando a se mexer para frente e para trás, arrastando o nó pelo seu interior.

O membro do maior estava endurecendo ainda mais, não demoraria para atingir o clímax - já que passou algumas horas atado - o fazendo ajudar Jimin a se mover. O Ômega parou de rebolar e passou a quicar, não muito alto - já que o nó, não o deixava subir muito - aumentando a força, fazendo o maior gemer arrastado.

Between Love and HateOnde histórias criam vida. Descubra agora