Capítulo 38

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Gwyn se esticou na cama, e se virou no travesseiro, sentindo um cheiro muito bom de ...lar. Ela começou a abrir os olhos lentamente, e viu Lucien a fitando descaradamente.

- Boa tarde, esposa.

Gwyn abriu um sorriso lentamente.

- Boa tarde, esposo.

Lucien sorriu, e passou os dedos pelos cabelos dela...Simplesmente ele não conseguia parar de tocar nela... Gwyn abraçou o travesseiro, sentindo o carinho dele, e sem acreditar que aquilo era real... e que a noite passada fora real...

- Deuses... – Lucien suspirou – Como você é linda.

Gwyn ficou corada... ainda mais ao pensar no que eles fizeram a noite toda, e desviou o olhar. Lucien riu.

- Raposinha...O que está passando por sua mente?

- Estou com fome... – não era mentira, o estômago dela começou a roncar.

- Mas já?...Pensei que tinha te saciado a noite. – Ela sorriu relutante.

- Você entendeu, engraçadinho.

Lucien levantou seu queixo, e lhe deu um beijo rápido nos lábios dela, que estavam inchados por tantos beijos que recebera dele.

- Ainda bem que sou um macho que pensa em tudo... – ele se levantou, e Gwyn notou que Lucien estava com roupão. E que ele já tinha tomado banho, pois seus cabelos estavam molhados. Quanto tempo ela havia dormido? Pensou consigo.

Ele pegou uma bandeja de prata, que estava encima da cômoda, e trouxe pra ela, enquanto Gwyn se sentou na cama, colocando os lençóis em volta de seu busto.

- Você que fez pra mim?

- Claro, eu não prometi que faria panquecas?

Gwyn não resistiu ao rir, e ver toda a bandeja elaborada...

- Deuses...Não conseguirei comer tudo isso sozinha.

- E não irá. Eu fiz pra mim também.

E ambos comeram juntos, e conversaram de tudo. Gwyn contou sua estadia na Corte Noturna, assim como Lucien começou a inteirá-la do que ele fez na Corte. Ambos ouvindo atentamente um ao outro, rindo, e concordando com a ideia de cada um sobre sua Corte. Que saudades eles estavam dessa interação...dessa amizade...dessa conexão.

- Eu tenho um planejamento, de poder ajudar mais humanos...futuramente.

- Sério? E o que pensa em fazer...? – Disse ela passando chocolate em sua panqueca.

- Não sei ainda...talvez podemos nos tornar fornecedores deles. – Ele tomou seu suco de laranja.

- Seria interessante. Mas teríamos que sempre estar lá...

- Sim... – disse hesitante.

Gwyn o fitou curiosa.

- O que está se passando por essa sua mente, raposa? – Lucien sorriu.

- Pensei que poderíamos, com ajuda dos lucros que teremos daqui há muitos anos, de construímos uma casa lá também... Assim teríamos dois endereços. O que acha?

- Acho... uma ideia muito inovadora Lucien. Gostei...gostei mesmo.

- Fico muito feliz em ouvir isso... – Lucien sorriu, e pegou um pacotinho perto do criado mudo – Aqui, pra você.

- Um presente? Estou sendo muito mimada. Vou acabar me acostumando...

- Então se acostume, porque amo te mimar – ele tocou no rosto de Gwyn, que se aconchegou no toque dele. – Vamos, abra.

Corte em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora