Thorment andava de um lado para outro em sua cabana, nu. Ele não vestiu a calça, estava furioso demais para isso.
Candid a trouxe de Homeland! Até onde ia a ousadia daquele filhote? Ela tinha sido de Bestial, aquele idiota que se achava muita coisa por fazer parte do conselho.
Thorment nem se lembrava dele direito. A vontade de pegar o helicóptero, ir para Homeland e matá-lo bateu forte. Thorment o pegaria pelo pescoço e...
Ela se virou na cama. Meu Deus,por que a cama dela tinha de ser tão barulhenta? E o cheiro dela não saía do seu nariz, ela estava próxima demais.
Chelsea latiu para ele, os olhinhos dela deviam estar cansados de seguirem Thorment de lá pra cá naquele pequeno espaço.
Ele ainda segurava a calça na mão. Ia vestir mas seu pau estava duro, muito duro. O gosto dela estava em sua boca, que porra!
Thorment se sentou em sua cama. Calma, ele disse a si mesmo. Pense, idiota!
Ela era uma prostituta. Isso era um fato. Thorment não se importava com isso, era um trabalho, ele não faria, mas nunca julgou as decisões alheias.
Ela esteve com Bestial. Bestial morava em Homeland, era um dos idiotas do conselho. Provavelmente o contrato deles acabou. Não era muito diferente se eles tivessem tido um relacionamento, e tivesse acabado. Um imbecil como Bestial só conseguiria uma fêmea linda como aquela pagando. Muitas das fêmeas de seus companheiros tiveram machos em suas vidas antes de acasalarem com eles. Candid deve ter firmado um contrato com ela. Ela devia ser discreta, estar disponível, ser bem disposta. Ela era bem disposta, isso ele sabia em primeira mão.
Qual o objetivo de Candid em tudo isso? Ele deve ter pensado que Thorment ficaria semanas compartilhando sexo e se esqueceria da fábrica. E antes dela dizer o nome de Bestial, Thorment não pensava em sair da cama dela tão cedo.
Seu corpo todo queria voltar. Seu pau estava duro e latejando para voltar a estar dentro dela.
Thorment pensou que talvez devesse seguir o rio. Ele só teria de estar alerta. Inclusive, ela não confirmou que era uma prostituta, talvez ele não devesse tocar mais nesse assunto, foi antes dele conhecê-la de qualquer forma.
Ele se sentia um imbecil, quando vestiu a calça, pegou Chelsea e bateu na porta dela de novo.
"Entre."
Ele entrou, colocou a caminha de Chelsea num canto e voltou para buscar a torta.
Voltou a cabana, ela se recostou na cabeceira enrolada no lençol.
"Você jantou?" Ela disse que sim baixinho. Thorment acenou, esquentou a tigela no microondas e começou a comer em silêncio. Estava muito bom.
"Gostoso." Ele disse, ela sorriu. Ela era muito linda, seus cabelos eram compridos, deviam terminar abaixo do meio de suas costas. Os olhos tinham um brilho dourado, não como os de Valiant e seus pestinhas, mas eram misturados. O rosto era delicado, menos a boca que era generosa. Deliciosa.
Thorment lavou a vasilha, voltou a sua cabana, escovou os dentes e penteou os cabelos. Pegou seus apetrechos de higiene e voltou. Entrou, deixou tudo no banheiro dela e se sentou na cama. Ela o olhava com uma expressão calma. Ela não era tão nova, mas ainda era jovem.
"Eu quero me desculpar. Eu estive muito tempo sem compartilhar sexo, e quando você disse o nome de outro macho, eu surtei. Não como se eu fosse louco. Eu não sou louco. É só que..."
"Tudo bem. Eu estou aqui por que Bestial me magoou. Não por querer, ele sempre foi muito sincero, mas..."
Ela queria ser tratada como companheira, ele a tratou como prostituta. Meu Deus! Ele era mais imbecil do que Thorment imaginou.
"Tudo bem. Eu disse umas coisas bem duras para Candid. E você veio trazida por ele, ele e os irmãos estão sempre aprontando."
Ela sorriu, tão linda! Os lábios tão gostosos! A conversa não demoraria a acabar.
"Eu não sei o que ele planejou, Thorment. Eu estou aqui em busca de sossego. Vou voltar ao trabalho daqui a duas semanas. Mas você é tão..." Ela não terminou, ele assaltou a boca dela e a sensação de não conseguir pensar voltou. Ele só sentia os lábios dela contra os seus e aquilo era o que importava. Ele os moveu para que ela ficasse por cima, ela se sentou sobre ele escarrachada. E o beijo continuou.
Ela, porém deixou sua boca e beijou seu pescoço, Thorment rosnou, era muito bom. Dali, ela mordiscou seu ombro, lambeu seus mamilos, desceu beijando e apertando seus músculos com as mãos, até chegar em seu pau. Thorment nem saberia dizer seu nome se perguntado quando sentiu o calor da boca dela o envolver.
Ela se concentrou na cabeça, lambendo e chupando. Thorment fechou os olhos e desfrutou. Ela o colocou todo na boca e tirou. Thorment rosnou e se forçou a não segurar a cabeça dela, senão perderia o controle.
Ela foi chupando e lambendo, Thorment estava vendo estrelas até que o clímax veio e ela só teve tempo de tirar a boca e direcionar a cabeça do seu pau para o pescoço. Thorment uivou enquanto os jatos jorravam em seu pescoço e seios. Ela o olhava com os olhos excitados, parecia estar gostando do que via. Thorment suspirou quando acabou. Ela foi ao banheiro, ele a seguiu. Tomaram banho se ensaboando um ao outro bem de leve, se enxaguaram e ele a suspendeu, apoiou na parede e a penetrou. Era demais! Thorment não foi delicado, ele arremeteu contra ela a esmagando contra a parede, ela pediu mais. O gozo veio primeiro para ela, seus músculos internos o apertaram e ele gozou uivando. Thorment achou que pudesse ficar rouco no dia seguinte.
Ele a secou, ela estava um pouco sonolenta, eles se deitaram e ela dormiu, ele não. Ficou de olho no rosto dela, a cabana estava escura, mas isso não era problema. Mesmo se não tivesse a capacidade de enxergar no escuro, Thorment percebeu, com alguma surpresa, que as feições dela estavam gravadas a ferro em sua mente. Ele acabou por fechar os olhos. Ela acordaria em algumas horas e poderiam começar tudo de novo.

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THORMENT
FanfictionPara Thorment, compartilhar sexo era um prazer efêmero se se fosse considerar o enorme trabalho que as fêmeas tanto humanas quanto as Novas Espécies davam. Ele não tinha o mínimo de paciência ou vontade de acasalar, então abraçou o celibato com gost...