Giacomo perdeu os pais muito cedo, sua única família foi seu padrinho Eric que o criou desde seus dez anos, lhe ensinou muito da vida, a ser um bom homem e amar os livros como seus pais.
O que ele não imaginava era se apaixonar por sua melhor amiga...
Estava conversando com Tom e brincando com Guilhermo quando vi Gio ao lado de Addison conversando, eles pareciam animados, esperei ela se afastar para ir falar com ele.
- já volto - murmurei para Thomas.
- tá!
Caminhei até Giacomo, quando percebeu que ia até ele abriu um sorrisão daqueles que eu adorava.
- esqueceu o caminho de casa? - perguntei.
- talvez.
- novidades? - perguntei.
- em breve vai ter mais livro.
- que legal! - me animei, por impulso abracei ele, senti seus braços me apertar - por falar nisso, parabéns pelo primeiro passei algumas horas chorando.
- obrigado - ele me soltou.
- quando vai ser o lançamento? - perguntei.
- ainda não tem data, mais prometo outra vez que vai ser a primeira a ler.
- que gentil! Você parece diferente... Não sei exatamente o que!
- pode ser a barba ou o cabelo - Gio sugeriu.
- não! Isso também, mas tem algo a mais... Acho que ainda te conheço o suficiente.
- talvez!!! - ele fixou seus olhos nos meus, parece que todo meu corpo sentiu a reação daquele olhar penetrante, as borboletas parecia estar acordadas, eu sabia o que era.
- você conheceu alguém?
- NÃO!
- por que? - eu mordi minha língua, não era da minha conta essa informação.
- só não! Não pensei nisso depois de tudo - ele deu de ombros.
- entendi! Me diz só uma parte pequena do que tem no próximo livro - pedi pra mudar de assunto.
- são 70 capítulos! Cada dezena é em uma das cidades que passei nós últimos sete meses.
- nossa! Tem alguma super história?
- Do capítulo 68! Foi uma das que mais me emocionou.... Mas eu não vou te contar!
- ah não Gio! - soltei, acho que alto demais por que quando olhei para lado, Thomas me olhava sério.
- relaxa loirinha! - ele estava rindo.
- você é um chato - bufei.
- te trouxe um presente! Foi uma coisa que ganhei da senhora da história!
- o que é?
- aqui - ele enfiou a mão no bolso do casaco que usava e puxou um saquinho.
- posso abrir? - pedi!
- sim! Mas eu não vou te contar a história, vai descobri ela quando ler! - seu sorriso animado me fez sorrir.
- eu aguento - murmurei abrindo o saco de veludo, tirei de dentro um espelho antigo todo dourado, que ao tinha mais que um palmo, os detalhes eram tão delicados.
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