Pov'Ellen.
2 meses!
Engraçado como o tempo passa rápido! Depois de contar para Giacomo e nossa família, os dias passaram rápido, minha barriga começava a aparecer, e um medo louco também, não do parto, acho que apesar de doer muito, não é a pior parte, a pior mesmo era os enjôos, e sem dúvidas dessa vez estava sendo pior, eu mal comi nas últimas semanas, tudo me enjoava, até o cheiro do perfume de Gio.
- mas eu já tomei banho - ele falou tristonho.
- eu sei! - falei sentada no sofá do outro lado do quarto - mas toma outro.
Giacomo suspirou mas voltou para o banheiro, parecia que o cheiro do perfume estava em toda parte, levantei do sofá e fui abrir as janelas e as portas que davam acesso a varanda, uns cinco minutos depois Gio voltou usando uma calça moletom que o deixava muito sensual, falem o que quiser, mas meu marido era muito gostoso.
- melhorou?
- sim! - concordei - obrigado por isso - abracei a cintura dele - eu te amo tá.
- tá - ele fez um bico manhoso - eu também te amo Eli.
- estava pensando... - passei meus braços em volta do pescoço dele, mas não terminei a frase, meu enjôo passou tão rápido quanto aparecia.
- quase me expulsou do quarto a cinco minutos... Agora quer me usar? - Giacomo fingiu indignação.
- usar é uma palavra muito pesada - sorri toda faceira - prefiro satisfazer.
- Satisfazer! - ele riu descarado.
- mas se não quiser tudo bem! Uso meus dedos - me soltei dele e virei.
- Ellen - Giacomo passou o braço em minha cintura me prendendo contra seu corpo - sabe que isso me deixa louco.
- não sei de nada - falei fingida, senti o volume de seu membro contra minha bunda - mas gosto.
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4 meses!
A pior parte havia passado, os enjôos se foram, e ficou só a parte "boa" da gestação, minha parte favorita, sem enjôo, sem dores nas costas, parecia que mal estava grávida, vida tranquila, o quarto de Enid começou a ser arrumado, mas ainda tinha um medo bobo, eu sabia que era bobagem porque eram só pensamentos sem sentido, de coisas que tinham um por cento de chances de acontecer.
- mamãe - ouvi o chamado de Lauren!
- oi amor - fui atrás do som da sua voz.
Ela e o irmão apareceram juntos, o que nem era novidade, eles eram quase que uma unidade, fazia tudo juntos e completavam as falas as vezes.
- trouxemos pra você - Lauren falou e Thomas entregou a flor que era do nosso jardim.
- obrigado - abaixei um pouco e beijei a bochecha de Thomas depois a de Lauren - eu amei essa flor, vou guardar dentro de um dos livros.
- vem Thomas vamos pintar - a menina pegou a mão do irmão e o puxou para o andar de cima, como disse uma unidade e ela quem comandava.
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6 meses!
O quarto de Enid estava lindo, todo pintado de branco com desenhos de uma árvore cheia de folhas rosas, também havia um carrossel desenhado, o berço de frente para a parede desenhada, e a cama na parede da janela, deixamos o trocador na parede de frente para o berço, sai do quarto e fechei a porta, fui para ao meu, deitei na cama para descansar, agora começava a segunda pior fase, a barriga começava a pesar e a dor nas costas aumentar.
Não sei quanto tempo dormi, mas acordei ouvindo a voz de Giacomo, ele conversava com Enid.
- eu passei o dia todo ansioso para chegar em casa e ver vocês, mas estourou um cano no banheiro, então tive que resolver, ainda bem que o Luka ajudou, mas demorei e seus irmãos já estão dormindo, e sua mãe também - senti ele colocar a mão sobre minha barriga - mas você não - Gio riu quando Enid chutou.
- nem a mãe dela - falei baixinho.
- oi amor - ele olhou para cima - não queria te acordar.
- não tem problema! Preciso comer.
- vem! Eu também preciso - Gio levantou e me ajudou.
- que história é essa de cano?
- vou te contar.
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8 meses!
Adisson disse: vai ser só uma festinha!
Aquilo não era só uma "festinha" meu jardim estava cheio de balões rosas e dourados, o nome "Enid" bem grande, seja qual foi a idéia, ela decidiu compensar, por que nem os gêmeos, nem Eros tiveram, ainda sim aquilo era quase um exagero, olhei a mesa cheia de presentes de todos os tamanhos, fora que já havia ganhado muitos, estavam todos ali, minha família, os professores que trabalhavam com Gio na escola, e mais alguns amigos.
- você deveria ter falado que isso é exagero - cuxixei para meu marido.
- eu tentei, mas ela e a Aimee não ouvem ninguém.
- é! Tem isso - falei rindo.
- então aproveita - ele pegou minha mão e me levou para o meio de todos.
Eu tinha um defeito, eu acho que deve ser, eu amo abraços, mas eu não amava abraços nas minhas gestações, não sei o porquê, mas era incômodo, também não era tão fã que ficassem passando a mão na minha barriga, pelo menos não pessoas que não eram "íntimas", era invasivo.
Passei uns dez minutos sendo abraçada e alisada por todos, quando acabou eu só queria sentar, meus pés estavam começando a inchar, e minhas costas doíam tanto, mas não durou muito, por que as duas haviam planejado brincadeiras, eu não faço idéia de onde elas tiraram aquilo, mas deixei meu mal humor da gravidez de lado e me diverti de fato.
- o que achou?
- te mato amanhã - falei com um meio sorriso.
- mata nada, eu sou uma irmã maravilhosa - Addison respondeu.
- verdade! Mas também é a mais exagerada - constatei.
- tem toda razão - Chyler sentou ao meu lado - mas ficou lindo add.
- ficou - concordei - vou culpar os hormônios da gravidez, mas eu amo muito vocês duas, vocês três, vocês são minhas irmãs.
- eu também amo vocês três - Chyler pegou minha mão e a de Addison sobre a mesa - vou culpar o momento, por que sou péssima em falar de sentimentos... Mas... Teve uma época que eu queria te matar por ter magoado Ellen - ela falava olhando addison - também queria matar Giacomo - sua risada nos vez rir - mas todos erram... Porém hoje eu tenho o carinho e amor que tenho por Ellen e por Elena... Você faz parte disso... Eu não entendia o por que Ellen te amou mesmo depois de tudo, mas um dia ela falou "ela estava antes de tudo, antes dele, antes do papai, antes de você"... Então eu entendi... Somos irmãs.
- você não fala de sentimentos, e quando fala nos faz chorar - Addison falou rindo e chorando ao mesmo tempo, nem vou falar como EU estava.
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Bom dia humanos, o capítulo tá bem fraco! Eu estou tentando sair de uma crise de falta de inspiração, mas conhecido como bloqueio criativo, hahaha. Mas saiu alguma coisa.
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Entre livros e sonhos
FanficGiacomo perdeu os pais muito cedo, sua única família foi seu padrinho Eric que o criou desde seus dez anos, lhe ensinou muito da vida, a ser um bom homem e amar os livros como seus pais. O que ele não imaginava era se apaixonar por sua melhor amiga...