Pov'Ellen.
Tem uma frase que eu gosto muito, que fala mais ou menos assim: O filho só é capaz de amar uma mãe, porém uma mãe é capaz de amar cem filhos! Não se dividi amor, não! O amor se multiplica, como se o coração dobrasse de tamanho a cada novo filho, e não a diferença, nem mesmo com kalil, para mim ele era tão meu filho quanto os três que carreguei em meu ventre.
Ainda me sentia meio absorta em Eros, agora que ele estava limpinho, usando roupinhas brancas e dormindo em meu colo me sentia ainda mais agraciada, eu tinha o dom de fazer filhos parecidos com os pais, meu pequeno deus tinha seus cabelinhos escuros, e olhos verdes, poderia ser que mudasse com o tempo e ficassem mais parecido com os meus, afinal a esperança é a última que morre.
Nesse momento, quase duas horas depois do parto me sentia renovada, Chyler havia me ajudado no banho enquanto Giacomo ninava nosso filho, os gêmeos e Kalil estavam esperando ansiosos para conhecer o irmão casula.
- lembre-se, não pode falar alto - Aimee recomendou entrando com os três.
- tá - eles cuxixaram juntos e se aproximaram da cama Kalil ajudou os dois a subirem como um bom irmão mais velho e depois subiu ficando ao lado de Thomas, Lauren do outro lado.
- ele é muito pequeno - kalil murmurou admirado.
- tão pequeno quanto os gêmeos - o lembrei.
- agora eles são grandes, é engraçado.
- verdade, você também cresceu...
Lauren estava absorta olhando Eros, seus dedinhos subiam e desciam na bochecha dele, Thomas não se movia, parecia com medo de machucar o irmão, olhei para Giacomo que tinha um sorriso de pai babão no rosto, nos conseguimos algo quase raro, conseguimos uma família cheia de amor.
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Já posso falar que prefiro outro parto normal do que outra cesárea? Por que uma semana depois do nascimento de Eros eu me sentia ótima, precisava lembrar que ainda estava de resguardo e não podia fazer certas coisas, mas eu estava bem! Na última semana minha casa ficou bem movimentada, Cris ia ficar por mais uma semana babando em seus três netos e seu afilhado/neto, o que é bem bizarro de se pensar, mas era assim.
Katrina e ele estavam bem amigos, o que era ainda mais bizarro, mas quem sou eu pra criticar sendo casada com o quase enteado da minha irmã.
- tá rindo de que? - Gio perguntou entrando no quarto de Eros.
- nada de mais, só estou feliz sabe - murmurei.
- eu sei! Fui trabalhar e achei uma chupeta da Lauren na bolsa e fiquei rindo olhando ela e lembramos que ela tinha umas dez iguais, então - ele balançou o molho de chaves.
- um verdadeiro pai raiz - brinquei.
- sem dúvidas - ele concordou - preciso de algo do Thomas e do Eros agora.
- o que acha de sapatinhos? Pode pendurar no retrovisor - sugeri de brincadeira.
- gosto disso.
- era só brincadeira.
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- desculpa, mas ele parece com o Gio! - katrina murmurou olhando Eros.
- é eu sei! - revirei os olhos - meus filhos são a cara dos pais.
- o que vocês construíram! - ela começou a falar - essa família, é único... E forte.
- é sim! Posso perguntar uma coisa?
A encarei.
- claro.
- você e Cris??? - não terminei a pergunta.
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Entre livros e sonhos
FanfictionGiacomo perdeu os pais muito cedo, sua única família foi seu padrinho Eric que o criou desde seus dez anos, lhe ensinou muito da vida, a ser um bom homem e amar os livros como seus pais. O que ele não imaginava era se apaixonar por sua melhor amiga...