1️⃣3️⃣0️⃣ Sempre vai ter mais história para contar.

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Pov'Ellen.

Enid com dois anos parecia uma boneca de porcelana, loirinha de olhos claros, um azul quase verde, pelo menos um dos meus filhos parecia comigo, apesar da personalidade ser de Gio, não dava pra ser tudo do meu jeito, mas Eros, Thomas e Kalil tinham a minha, como pode as meninas terem o mesmo trejeitos do pai? Lauren aos 8 anos já escrevia historinhas que imaginava, ou contava para Giacomo que gravava todas e depois transcrevia, ela passava horas com ele se deixassem, saber que Gio não era realmente seu pai não afetou em nada o carinho e amor, parece que fez aumentar, depois do dia que contamos sobre Thomas, os dois tiveram várias perguntas, cada um ao seu tempo, Gio decidiu dar para eles um porta retrato com a foto do pai, um para cada, o de Lauren ficava em sua mesinha de estudos bem ao lado de um porta retrato com uma foto de Gio e eu, já a de Thomas ficava na cabeceira da sua cama de um lado e do outro uma foto também nossa, um tempo depois da descoberta, minha filha perguntou sobre seu nome e então contei a história, ela acabou chorando, pediu para ver uma foto e mostrei, depois perguntou se podia ficar com a fotografia onde estava Tom e Lauren, umas das muitas fotos que ele guardou, não pude dizer não, então ela colocou em seu painel que era cheio de fotos e frases que ela escrevia.

Thomas era mais reservado, porém tão esperto quanto a irmã, ele teve seu próprio modo de lidar com a tudo, passou horas ouvindo Aimee contando história dela e de Tom, e acabou que ele realmente a chamava de Jerry, apesar dele ter muito de mim, sem dúvidas ele seria exatamente como o pai até em seu biótipo, o jeito que falava, eram as pequenas coisas que se notava isso.

O que pouco mudou foi o fato dele e Lauren ainda serem uma unidade, precisei ir duas vezes na escola por que os professores queriam deixar eles em classes separadas e ambos não aceitavam, para trabalhos em grupos onde os professores os dividiam por suas inciais acontecia outra briga, Lauren não permitia que o irmão ficasse em outro grupo, até que os professores cansaram de lutar e aceitaram que seria assim.

Kalil estava no último ano do colegial, em cinco meses terminaria os estudos e já estava pensando em iniciar a faculdade, para minha extrema alegria ele seguiria meu legado, isso não poderia me deixar mais feliz, meu garoto já era quase um homem, o menino assustado que conheci no aeroporto agora se tornava um homem.

- mãe? - Kalil chamou.

Estavamos reunidos no jardim, era meu aniversário, minha mente só gritava "velha" o tempo passava tão acelerado, a árvore de Kalil ja nós dava sombra, era a maior de todas, a dos gêmeos já tinha 7 anos e também já nos proporcionava um lugar para um piquenique. Era ali que estávamos aproveitando a tarde, olhei em direção ao meu filho e vi a garota ao seu lado, era hoje, ele falou que ia trazer a "namorada" meu filho tem uma namorada.

- Eli? - Gio chamou.

- hum?

- respira - ele pediu.

- tá falando isso por que é pai - bufei.

- sem ciúmes, nosso filho já é um homem

- não mesmo - levantei e fui até eles, Gio me seguiu - ele sempre vai ser meu bebê.

- pai, mãe, essa é a Bianca.

Olhei a menina de cabelos cacheados longos, escuros como a noite, seus olhos eram cor de mel, sua pele morena, magrinha, ela usava um macacão jeans e uma camisa de tricô, seu sorriso era encantador.

- que menina linda - murmurei - é um prazer conhecer você.

- digo o mesmo, Kalil fala muito de vocês.

- espero que bem - Gio brincou.

- sim! - ela concordou.

- sua namorada é linda filho - falei.

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