Capítulo 15

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Nossos corpos se conectavam a cada movimento, seus gemidos doces me inebriavam e me levavam ao extremo prazer e deleite de tê-la para mim.

Suas delicadas mãos tocavam cada parte do meu corpo, me excitando cada vez mais, tornando meus movimentos profundos e selvagens.

Com uma mão, toquei seus seios tão grandes e macios, desejando a cada toque beijar sua pele macia e provar do seu gosto tão doce e viciante.

Me afoguei no deleite de sua face, ela estava tão perto...

Eu estava tão perto...

Não desviei os olhos daquela imensidão única, sendo incapaz de chegar ao meu êxtase sem antes levá-la até o dela.

Quando seu quadril encaixado ao meu me apertou e sua boca se abriu em um grito silencioso, eu me entreguei ao meu êxtase.

Nossos olhos não se desviaram em momento algum.

Aquela imensidão tão distinta e única me inebriava como nenhuma outra havia o feito...

Castanho esverdeado.

Abri os olhos em espanto, sentindo mais calor do que o normal. Suor escorria pela minha face e algo me incomodava em minhas calças.

Levantei o lençol, vendo o tamanho do meu desejo causado pelo sonho nem um pouco decente.

Eu definitivamente precisava de um banho frio.

Enquanto a água fria tomava o meu corpo, deixei que os pensamentos que mais me atormentavam finalmente tomassem minha mente por completo.

Quem eu estava querendo enganar quando dizia a mim mesmo que não desejava Cassidy, que não queria ela por perto.

Eu fui um tolo.

Eu desejava sim, desejava cada parte do corpo dela conectado ao meu. Desejava aqueles quadris largos encaixados nos meus, tanto quanto aqueles lábios que pareciam tão macios.

Meus pensamentos me levavam longe, eu estava cansado de tanto me reprimir.

O medo já era quase escasso em mim.

Eu a queria, a desejava como nunca havia desejado alguém. Finalmente tive coragem de admitir isso para mim mesmo.

Ah Cassidy Stewart, o que você fez comigo?

— Ei, a-aonde você está indo? — A voz de Louisa ecoou pela sala.

Droga, eu estava tão perto de sair sorrateiramente pela porta de entrada.

Me virei, vendo Louisa sorrir de lado com os braços cruzados. Em uma mão ela segurava sua câmera fotográfica, que eu imaginava que seria sua nova amiga inseparável.

Eu não estava disposto a mentir para minha irmã, então, fui o mais sincero que pude.

— Estou indo para a casa de Andrew, preciso conversar com ele.

O rosto de Louisa pareceu se iluminar ao escutar o nome dele. Ela sorriu entusiasmada e se aproximou de mim.

— Posso ir com você?

Engoli em seco. Eu precisava conversar em particular com Andrew e agradecer por ele ter feito tão bem a Louisa, definitivamente não conseguiria fazer isso com a própria lá.

— Olha Lou, acho que papai não ficaria muito contente em saber que você está amiga do valentão da cidade. Teve muito perigo de Royer ter descoberto na semana em que estive fora, acredito que por agora seja melhor eu ir sozinho até lá. — Toquei carinhosamente nos ombros de Louisa, depositando um beijo no topo de sua cabeça. — E acredito também que você não deveria subir mais na moto de Andrew Musgrove, de jeito nenhum.

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