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Pouco contido.
Tudo sobre mim é pouco contido. Tudo em que consigo pensar é arrancar as roupas de Anahi e finalmente entrar em sua boceta apertada. Eu sei que ela me quer. Ela está suspirando baixinho toda vez que deixo minha pele tocar a dela, enchendo o ar noturno com suas suspiros de necessidade. Pequenos toques. Começou como uma forma de provocá-la quando voltamos para a casa que estou alugando. Pequenas carícias que me fizeram sorrir para seu desespero. Ela é tão responsiva. Tão carente. Eu não aguento mais.
Eu sempre soube que era egoísta. É algo que meu pai disse que eu herdei dele. Ele olhou para mim com orgulho quando disse isso também. Hoje à noite vou tirar proveito dessa característica em particular. A porta da frente se abre e está escuro lá dentro. Não perco meu tempo tropeçando na luz do saguão.
Vou transar com ela na minha cama. Já decidi isso.
— Alfonso... — Anahi engasga meu nome quando eu a pego com um braço, forçando suas pernas a envolverem meus quadris. A porta se fecha e eu a tranco enquanto esmago meus lábios nos dela. O meu nome. Ela está ofegando meu nome. Ela também vai gritar. Ouvir aquela voz assustadoramente doce dizer meu nome como se fosse a única palavra que deveria sair de seus lábios é tudo que eu sempre quis. Maldita música para os meus ouvidos. Ela geme na minha boca e depois se afasta para respirar, seu pescoço arqueando enquanto eu pressiono minha ereção dura contra seu calor, empurrando-a para a porta e beijando seu pescoço.
— Lá em cima. — eu gemo contra sua pele quente, embora ela não tenha uma escolha no assunto. Só disse isso para me lembrar de que não estou transando com ela aqui. Ainda não. Apenas alguns segundos de distância. Apenas alguns segundos. Subo as escadas de dois em dois degraus de cada vez, fazendo- a se agarrar a mim. Meu coração parece que está perdendo o controle, batendo caoticamente. Todo o sangue do meu corpo deve estar no meu pau. Seus lábios batem contra o meu pescoço repetidamente e suas unhas cravam nos meus ombros através da minha camisa.
— Alfonso. — ela geme e meu nome em seus lábios é um pecado. Eu chuto a porta do quarto e o luar brilha através das cortinas, me dando tudo o que preciso para ver tudo isso.
Eu quero lembrar todos os detalhes. Mal posso respirar e o álcool está fluindo através do meu sangue, mas vou me lembrar de todos os detalhes dessa noite.
A cama range com seu suspiro surpreso quando eu a jogo sobre ela e puxo minha camisa sobre meus ombros. Ela ainda está tentando se equilibrar enquanto eu tiro minhas calças e rastejo na cama para chegar até ela. Minha respiração está curta e frenética. Eu ficaria envergonhado, mas Anahi está igual. Ela está tão ansiosa e não há nada neste mundo que possa me fazer sentir mais desejo do que a maneira como ela me olha com nada além de luxúria. Algo rasga quando eu puxo seu vestido, arrancando-o dos ombros e descendo pelo corpo. Antes de tirar sua calcinha para se juntar à poça de roupas na cama, eu a toco lá enquanto a beijo novamente. E desta vez sou eu quem geme em sua boca.

Possessive - Anahi e Poncho (Adaptada) AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora