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Eu seguro seu olhar quando eu o lanço para se juntar aos demais.
— O que está acontecendo? — Jake pergunta, colocando a lixeira de volta no lugar e fingindo que não está com medo e que não parece que vai se mijar.
— Quanto tempo a garota ficou aqui? — Eu pergunto a ele e dou uma olhada ao redor do balcão. Esta seção do bar é pequena e estreita. Há uma janela solitária do outro lado e está quebrada, deixando entrar uma pequena brisa.
— Anahi? — Ele pergunta, dizendo o nome dela em voz alta e eu não confio em mim mesmo para falar enquanto a raiva cresce dentro de mim, então eu espero que ele olhe para mim e dou um breve aceno de cabeça.
— Não muito tempo. — ele responde e volta a limpar alguns dos copos ainda alinhados no lado mais distante da pia. — Ela saiu logo depois de você.
— Por que ela estava aqui? — Eu pergunto a ele e rezo para não ser um encontro. Eles são todos feitos aqui. É o lugar perfeito, na cidade perfeita. Qualquer conversa necessária pode acontecer aqui. E quaisquer argumentos podem ser resolvidos na parte de trás... com esses tijolos. Mas esta cidade pode ser mais útil e lucrativa. O tempo vai dizer.
— Apenas chegando para uma bebida.
Eu aceno com a cabeça e lembro como eu encontrei alguns caras que conheço sentados no bar, completamente alheios ao que estava acontecendo ao redor deles. Como Dean. Ele não tinha ideia; ele estava muito envolvido em sua própria história para perceber o que estava acontecendo aqui.
— Quem é ela? — Jake pergunta, interrompendo a minha lembrança.
— Uma garota. — eu respondo e depois volto a ser o único que faz as perguntas. — Ela entrou com alguém?
— Não, ela estava sozinha. Ela não disse que conhecia alguém ou que estava procurando por alguém. — Ele responde com as informações que eu esperava. Foi apenas uma coincidência que ela estivesse aqui. Mas a maneira como ele responde não está bem para mim.
Ele é um garoto engraçado e um cara legal, de certa forma, mas é do tipo que olha para o outro lado e gosta de fingir que tudo é amigável e bom e que nada está acontecendo. Eu não tenho nenhum problema com ele. Ainda.
— É assim mesmo?
— Sim, ela está procurando ir para uma Universidade. Nova na cidade. Você sabe, esse tipo de coisa.
— Ei, Jake. — eu começo e espero ele olhar para mim. — Como você sabe o nome dela? — Meu corpo está tenso e rígido, mesmo que eu não ache que ele tenha alguma ideia do quanto eu vou acabar com ele se ele der em cima dela. Ele é um namorador, jovem e despreocupado. Ele tem muita atenção das meninas que vêm aqui para tomar uma bebida e afogar seus problemas com álcool. O filho da puta olha para mim como se fosse simples e diz.
— Do seu cartão de crédito.
Não gosto do seu tom ou da facilidade com que ele fala sobre ela. Mas meu corpo está relaxado e o sorriso no meu rosto cresce quando eu digo a ele:
— Claro. Desculpe, ela me deixou um pouco confuso.

Possessive - Anahi e Poncho (Adaptada) AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora