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Eu nunca fui capaz de dormir bem.
Algumas pessoas não nascem para ter sono pesado. Então, ao invés de tentar dormir, eu observo Anahi no escuro. Meus olhos se ajustam facilmente e com a luz da lua brilhando através das frestas das persianas, eu posso ver cada característica sua claramente. Eu posso ver a suave subida e descida de seu peito com sua respiração firme e o pequeno declive em seu pescoço que me implora para beijá-lo. Eu esqueci o quanto eu a queria tanto anos atrás. A emoção de tê-la perto e o desejo de segurá-la superaram as lembranças. Mas vendo sua beleza tão próxima e a fera dentro de mim saciada, não há como negar a atração. Ninguém nunca me chamou a atenção como Anahi. Ninguém me faz esquecer de tudo como ela faz. Nada mais importa quando ela está perto de mim. Apenas a necessidade de ter certeza de que ela sabe que eu a vejo, que a sinto, que a quero.
E agora eu a tenho.
Um profundo som de satisfação deixa meu peito. Anahi me espelha em seu sono, um doce gemido deslizando por seus lábios enquanto ela se aproxima mais de mim. Mas então ela endurece. Meu corpo fica tenso com a reação dela. Eu vejo seus cílios vibrarem e a realização se manifestar em sua expressão. O choque é evidente em seu rosto enquanto ela lentamente levanta seu corpo, apoiando-se em uma palma da mão. Cobrindo o peito com o lençol, os lábios entreabertos e a testa apertada. Ela aperta as coxas e eu nunca me senti tão orgulhoso. Há um calor no meu corpo, sabendo como eu a tomei como se o corpo dela fosse só meu para estragar.
Tem sido horas, horas a simplesmente observá-la tão perto de mim e memorizar as curvas de seu corpo. E ela ainda pode me sentir dentro dela. Com o fantasma de um gemido em seus lábios, ela lentamente desliza para fora do colchão, ignorando como ele afunda e pode me acordar. Como se ela não se importasse se eu acordar.
Meu coração gagueja e a insinuação de felicidade em minha expressão cai. Ela está indo embora? O caralho é que está.
— O que você está fazendo? — Minha voz é aguda na noite e isso a assusta. Mas só o suficiente para ela se virar para mim. Com uma mão espalmada sobre o peito e a outra cobrindo sua boceta nua, ela olha de mim para a pilha de suas roupas no chão.
Vendo-a nua, e melhor ainda, tentando esconder essa nudez de mim faz meu pau duro em um instante. Eu já estou ansioso por mais dela. A fenda do meu pau está molhada de pré-sêmen e meu pau se contorce ao pensar em tomá-la novamente. Eu posso mantê-la aqui. Ela vai ficar. Eu sei que ela vai.
— Eu tenho que ir. — ela fala suavemente, as palavras em um murmúrio.
— Você não tem que fazer nada além de voltar para a minha cama. — eu ordeno e, em seguida, deixo meus olhos vagarem pelo seu corpo, certificando-me de que ela sabe exatamente o que eu quero.
— Deite.
Ela hesita, mas só por um momento. E então ela se abaixa lentamente, primeiro apoiando-se no cotovelo e depois aninhando- se nas cobertas. Aquele calor volta assim que ela volta para onde pertence. O traço do medo de perdê-la e a sensação repugnante de que ela está indo embora ainda estão presentes, mas sem som. Assim que ela se acomoda, olhando para mim na escuridão com a luz da lua destacando seu rosto, eu me inclino e a beijo nos lábios. Não é um beijo gentil e nem um beijo de boa noite também.
Ela está sem fôlego quando eu puxo para trás e meu próprio peito arfante por ar, mas eu falo calmamente, com o controle que eu espero.
— Abra suas pernas para mim. — eu digo a ela e antes que ela recupere o controle, faz o que eu disse. Suas coxas abrem tão facilmente conforme um rubor cobre sua pele e seus olhos brilham com a mesma fome da qual eu me lembro de tanto tempo atrás.
Eu a pego de surpresa, empurrando minha mão entre suas coxas e empurrando meus dedos em sua boceta. Batendo meus lábios nos dela, eu silencio seus gritos. Suas costas se curvam e ela se contorce debaixo de mim, tentando se afastar da intensidade. Fixando seu quadril, eu a mantenho onde a quero e o dedo a fode até que ela esteja gritando na minha boca. Meus dentes afundam em seu lábio e depois beliscam ao longo de sua mandíbula, enquanto eu estou apreciando seus gritos de prazer e quão apertada sua boceta fica, quando ela tem espasmos em volta dos meus dedos grossos. Com meu polegar em seu clitóris, eu não paro até que ela esteja sem fôlego e não possa mais fazer um som enquanto goza na minha mão. Seu corpo ainda está tremendo quando eu finalmente me enfio dentro dela.
E é o meu nome em seus lábios. Meu pau envolto em seu calor. É na minha cama que ela dorme. Toda minha.

Possessive - Anahi e Poncho (Adaptada) AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora