Palavras não ditas

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Ainda era madrugada quando acordei com a Sarada chorando, a peguei do berço e me sentei em uma poutrona que tem no canto do quarto, ela estava agitada o que não era normal pra ele que sempre foi calma.

Ela estava olhando para mim com seus olhinhos negros, ela era muito parecida com o Sasuke, tinha pouquíssimos traços meus, era tudo muito novo pra mim, sempre quis ser mãe, mas nunca passou pela minha cabeça que eu seria mãe ao 17 anos, ainda mas ter um filho do amor da vida da minha irmã.

A mistura de sentimentos almentava a cada dia, eu me sentia culpada, pro está roubando o sonhos da Saori, mas ao mesmo tempo estava feliz pro ter alguém que me fizesse sentir viva novamente, minha cabeça estava uma bagunça igual a minha vida, era muita responsabilidade de uma vez só.

- Ai, porcaria de sofá. - Acho que nunca vou me acostumar com esse maldito sofá no meio do caminho.

- Amor, o que está fazendo aqui em baixo? - Quase tive uma parada cardíaca com o susto que tome.

Narrador on

- Acho que a Sarada está estranho o local, resolvi caminhar com ela um pouco, desculpa incomodar, acordei você?- Sasuke suspiro e acendeu a luz da sala e caminho até a esposa e a filha.

- Você nunca incomodar, vai dormir eu fico com ela.- Ele estende os braços para paga a bebe. - Vai dormir Sakura, me dar, minha vez de ficar com a nossa filha.

- Obrigado Sasuke, mas é minha obrigação cuidar dela, volta para o seu quarto, ela já já dorme.- Ele suspira e levanta a alça da camisola olhando para o seio que estava amostra. - Quando ela dormir, você pode me usar, já estou recuperada do parto.- Ela olha pra baixo e segura as lágrimas.

- Só estava cobrindo você, nem sempre quando toco em você estou com segundas intenções, as vezes só quero ser carinhoso as vez. - Ela olha pra ele que senta no sofá. - Nós podemos conversar? Claro se não estiver muito cansada.

- Já disse nunca estou cansada pra satirizar você, só vou colocar a Sarada no berço e já volto.- Sakura subiu as escadas indo para o quarto e coloca a filha no berço a cobrindo, ela suspira e volta para a sala vendo que ele não estava na sala.

- Eu vou fazer um chá, quer alguma coisa, talvez um copo com leite? - Ela permaneceu parada a frente dele.

- O que você queria conversa?- Ele suspirou e pegou o leite na geladeira o pondo pra esquentar.

- Posso te fazer uma perguntam Sakura? - Ela se sentou na mesa e ele também.

- Claro, quantas quiser. - Ele olha para baixo e aperta os ponho.

- Alguma vez, desde que começamos a nos deitar, algumas vezes eu forçei você a fazer amor comigo? - Ela sente o rosto queimar e se lavar e vai até o fogão.

- Não, claro que não.- Ela serviu as xícaras e as colocar na mesa.

- Então, porque sempre que nos deitamos, eu sinto que você fica incomodada.- Ela respira fundo e olha pra xícara. - Sakura responde, alguma coisa, porque se você continuar em silêncio eu vou pensar, que todo esse tempo eu estava... estuprando você, é que a nossa filha e fruto disso.

- Não coloca minha filha no meio disso Sasuke, você quer a verdade tabom eu vou dize a verdade, a verdade é que eu me sentia culpada por está com você, pro está roubando os sonhos da minha irmã e viver nessa casa que para todos os lugares que eu vou foi feito pro ela, só me faz sentir mais e mais culpa, pro tudo que eu fiz ela passar.

- Você não é culpada pelo que aconteceu com a Saori, aquilo foi um trágico acidente.- Ela sorri triste.

- Eu também pesava assim, até nos casamos, você era a pessoa com quem ela mais conversa depois de mim, e escultar de você que eu era um peso para ela, me machucou muito mais do que os tapas que me deu, quando você foi envenenado e teve seu sonho com ela...

O demônio Uchiha e a Bailarina rosa Onde histórias criam vida. Descubra agora