Apenas Um Dia (BakuDeku - DekuBaku)

Garoto Poblemático

Katsuki Bakugou é um conhecido causador de problemas.

Quando ele tinha quatro anos, ele se trancou em um carro durante uma onda de calor no verão e se recusou a sair até que sua mãe concordasse em comprar para ele a edição limitada do All Might.

Quando ele tinha seis anos, ele empurrou uma criança para fora do escorregador, o que resultou na criança quebrar o braço.

Quando ele tinha oito anos, ele pintava as casas de seus vizinhos e seus carros, ele também jogava balões de água em seus rostos sempre que estavam do lado de fora.

Aos 10 anos, ele sempre roubava os objetos de valor do vizinho sempre que ia à casa deles para uma festa. Ele então os venderia on-line e os faria comprá-los de volta por um preço mais alto.

Aos 12 anos, ele entrou em sua primeira luta física, que acabou com sete crianças sendo enviadas para o hospital, cinco das quais não tinham nada a ver com a luta.

Aos 14 anos, ele roubou dinheiro e alguns lanches de várias lojas de conveniência. Ele quase foi pego, mas roubou o carro de alguém e foi embora. Mais tarde, ele caiu em uma vala.

Aos 16 anos fez uma tatuagem sem que ninguém soubesse. Ele fez isso usando uma identidade falsa. Ele também entrou em um cassino e ganhou $25.000 antes de ser expulso. Agora ele tem 18 anos e fez a coisa mais estúpida que poderia ter feito.

— VAI MAIS RÁPIDO! — Kirishima gritou para o loiro que estava atrás do volante. Ele começou a sacudir o ombro do loiro e apontar para trás deles. — ACELERA CARA, ELES ESTÃO ATRÁS DE NÓS!
— EU TÔ INDO O MAIS RÁPIDO QUE POSSO, CABELO DE MERDA! — O loiro gritou enquanto pressionava o pé com mais força no acelerador.
— HA HA, EU NÃO ACREDITO QUE FIZEMOS ISSO! — Denki gritou enquanto colocava a cabeça para fora da janela para ver os três carros da polícia perseguindo-os.
— Minha mãe vai me matar se formos pegos. — Sero murmurou enquanto segurava as costas de sua cadeira.
— EU SEI! ISSO É TÃO LOUCO! — Mina gritou enquanto balançava o braço de Sero.
— PAREM, AGORA! — Bakugou olhou para o espelho retrovisor para ver um policial enfiando a cabeça para fora com um megafone nas mãos. Bakugou estendeu o dedo médio antes de entregar o volante para Kirishima para ele poder colocar a cabeça para fora também.
— CHUPA MEU PAU PORRA! — Bakugou gritou fazendo o policial ficar ainda mais chateado.
— ESTE É SEU ULTIMO ALERTA BAKUGOU! ESTACIONA AGORA! — O policial gritou pelo megafone, mas Bakugou apenas o ignorou e colocou a cabeça de volta no carro e pegou o volante de Kirishima.
— Ok, isso foi divertido, mas talvez devêssemos ouvir os policiais agora! — disse Sero.
— Não seja tão marica mano! — Denki disse enquanto socava seu amigo no ombro.
— Mas isso é muito pior do que qualquer coisa que já fizemos!
— Sim, bem, você é quem o desafiou a fazer isso! — disse Mina.
— Eu não esperava que ele realmente saísse e fizesse isso e nos arrastasse com ele!
— Pare de choramingar e aproveite o maldito passeio! Não é como se nós fossemos bater ou qualquer-
— CARRO! — Kirishima gritou enquanto apontava na frente deles para o sedã preto que eles estavam prestes a bater. Bakugou tirou o pé do acelerador e pisou no freio, mas o carro não pareceu desacelerar e eles acabaram colidindo com o outro carro e capotando.
— Ah *tosse* m-merda — Bakugou tossiu. Ele então olhou para trás para verificar se todos os seus amigos estavam bem.
— Oww! Estão todos bem? — Kirishima disse enquanto esfregava o lado de sua cabeça e tirava o pó de alguns cacos de vidro que o atingiram.
— Ugh... acho que estamos todos bem... — Mina gemeu enquanto esfregava a testa.
— O QUE VOCÊ DISSE!? — Denki gritou fazendo todos taparem os ouvidos.
— Cara, por que você está gritando? — Sero disse e Denki começou a bater na lateral de sua cabeça.
— HUH? EU NÃO CONSIGO TE OUVIR! — Ele gritou e Sero tapou a boca com a mão para calá-lo. Então todos ouviram sirenes e lembraram que estavam fugindo, então todos gritaram a mesma palavra de cinco letras.
— CORRE! — As portas se abriram quando os cinco adolescentes rapidamente saíram do carro de cabeça para baixo e começaram a correr tentando fugir da cena o mais rápido possível. Apenas um ficou preso

— KATSUKI VOCÊ ROUBOU UM CARRO DE POLÍCIA!? — Kaoruko sua empregada com cabelo azul-escuro curto e grandes olhos amarelos disse enquanto caminhava até o adolescente que estava sentado na sala de interrogatório da delegacia local.
— Defina a palavra roubar. — Katsuki disse o que lhe rendeu um leve tapa na nuca.
— EI NÃO FAZ ISSO, PORRA! EU POSSO DEMITIR VOCÊ
— POR QUE DIABOS VOCÊ ROUBOU UM CARRO DE POLÍCIA!? — Kaoruko gritou fazendo o loiro cruzar os braços e se recostar na cadeira.
— Foi um desafio. — Ele resmungou fazendo sua empregada suspirar. !
— Por que você sempre causa tantos problemas? — Ela perguntou a si mesma enquanto esfregava a lateral de sua têmpora fazendo Bakugou revirar os olhos para ela.
— Talvez você devesse perguntar à bruxa velha e ao velho que não se deram ao trabalho de vir até a delegacia para verificar seu único filho. — Ele murmurou para si mesmo, mas Kaoruko ouviu e deu-lhe um olhar solidário. Nesse momento, um policial entrou com um arquivo nas mãos
— Ah, e você é? — Ele perguntou enquanto apertava a mão de Kaoruko.
— Oh, eu sou Kaoruko sua empregada/guardiã e sinto muito pelo problema que ele causou. — Ela disse enquanto apontava para Katsuki que apenas zombou dela.
— Bem, Sra. Kaoruko, ele com certeza é bastante difícil haha. — O oficial brincou.
— Haha nem me diga, estou feliz que eles só tiveram um filho. — Kaoruko brincou também.
— Bem, Bakugou com certeza causou muitos problemas hoje. — O oficial então abriu a pasta e começou a ler algumas das coisas escritas. — Ele soltou alguns fogos de artifício mexicanos ilegais ao lado de uma biblioteca, começou uma briga de balão de água em uma loja de software, ele marcou seu nome na lateral de um hospital, soltou fogos de artifício no meio do shopping, ele roubou um carro da polícia, ele disse a um policial que eles poderiam chupar seu pau, e por último ele bateu em outro carro, mas felizmente ninguém se machucou. — O oficial terminou e fechou a pasta. Kaoruko estava olhando em choque para Katsuki o tempo todo em que suas acusações estavam sendo lidas, tornando-se cada vez mais desapontada e culpada ao mesmo tempo.
— Katsuki, você tem algo a dizer?
— Nós estávamos jogando verdade ou desafio. — Bakugou disse e deu de ombros. Kaoruko suspirou e olhou de volta para o policial.
— Eu sinto muito pelo comportamento dele, nós pagaremos qualquer dano. Vamos, Katsuki, levante-se e diga que sente muito. — Kaoruko disse e Bakugou relutantemente se levantou com um revirar de olhos.
— Temo que um pedido de desculpas não resolva desta vez, garoto. Você tem 18 anos. Você não deveria receber mais tapas no pulso. Você deveria estar preso agora por tudo isso. Alguém poderia ter se machucado seriamente e teria sido sua culpa. — O oficial disse a ele, mas Bakugou apenas olhou para ele com os braços cruzados completamente sem emoção. — Mas, eu sei que seus pais viriam te resgatar e isso seria um monte de papelada para mim, então realmente não há nenhum ponto em prendê-lo, mas isso não significa que você deva continuar fazendo isso. Você precisa começar a se moldar e agir em conjunto. Nem todos os policiais serão tão legais quanto eu. E com isso dito, você pode começar realmente retribuindo à sua comunidade. — O policial disse e entregou a Kaoruko um pedaço de papel que tinha as palavras Serviço Comunitário escritas em grandes letras em negrito no topo.
— De jeito nenhum eu vou fazer essa porcaria. — Katsuki disse enquanto desviava o olhar do papel que ele examinava.
— Claro que você vai fazer isso! Depois de todos os problemas que você causou, isso é o mínimo que você pode fazer! — Kaoruko gritou com o menino.
— Tudo bem! Seja o que for, escolha alguma coisa já! — Ele gritou e cruzou os braços.
— O que você sugere? — Kaoruko perguntou ao oficial enquanto examinava a lista de opções de serviços comunitários
— Bem, deve ser um lugar onde ele possa ser disciplinado. Aprenda a respeitar os outros e a ser paciente. Em algum lugar quieto para que ele não possa começar nenhum caos... Ah! Já sei...

— Um hospital!? — Bakugou gritou quando sua empregada o deixou na frente do pequeno prédio branco e cinza.
— Sim! Eu gosto de ver você tentar bagunçar esse lugar! — disse Kaoruko.
— Isso é uma aposta? — Katsuki perguntou um sorriso se espalhando por seu rosto.
— Não, não é! Eu juro se eu ouvir que você destruiu uma coisa aqui. Vou dizer aos seus pais para mandá-lo para o acampamento militar! — Ela gritou fazendo Katsuki revirar os olhos com a ameaça.
— Tch, faça isso! Eles provavelmente nem se importariam. — Ele resmungou e saiu do carro.
— *suspiro* Eu te pego de volta mais tarde, ok?
— Que seja. — Ele murmurou enquanto se virava para caminhar em direção aos degraus do prédio. Bakugou olhou para o prédio e suspirou.
— Três meses. — Ele resmungou para si mesmo enquanto alcançava a porta da frente. — Você só tem que aturar essa merda por três meses. — Ele resmungou e entrou no prédio.