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Perdi minha mãe.
Perdi minha única família.
Agora estou sozinha. E ainda por cima morando com o cara que não posso contar. Mais o pior de tudo é que eu me apaixonei por ele. Eu o amo!
Mais ele não me ama.
Me ver apenas como a sua amante sexual. Estou com ele desdo dos meus 14 anos. E agora com 22 anos eu diria qur passei tempo demais com esse ser sem coração.
Ainda não consigo superar a morte da minha mãe. Acho que nunca vou. Escuto meu telefone tocar, apago o fogo da panela de comida e vou até o mesmo atender. Era meu pai, outro cara pior da face da terra.
__ Alô?
__ Filha?
__ Não me chama assim.
Fui rude. Escutei seu suspiro abafado.
__ Eu soube do que aconteceu, sinto muito.
__ Hum...
Engulo o bolo que se formou em minha garganta.
__ O que quer?
__ Quero saber se estar precisando de alguma coisa.
Dei uma risada amargar. Depois de 22 anos ele vem perguntar se preciso de alguma coisa.
__ Não preciso de nada Carlos, muito menos de você. Vou desligar.
__ Não filha espere...
__ Fala.
__ Você não quer vi pra Santa Catarina? Morar aqui, vai fazer bem pra você do que ficar nesse morro.
Sim, eu até iria. Para fazer uma nova vida e sair disso tudo aqui, mais não iria por você.
__ Não, eu estou bem aqui. Preciso ir agora.
__ Any eu te am...
Desligo o telefone e me permito е chorar. Cerro os punhos e jogo aquele celular pela a janela. Eu só queria morrer e ficar ao lado da minha mãe.
— Estava falando com quem?
Com o susto que tomei me virei pra trás em um pulo vendo JB ali.
- Josh...
- Não o papá - Ele se aproxima de mim - Estava falando com quem? - Repetiu a pergunta me olhando sério.
- Com... - Baixei o olhar - Meu pai!
- E o que ele queria?
- Nada.
Dou a costa para o mesmo e volto a ligar o fogo para fazer a comida. Senti sua presença atrás de mim.
- Acho melhor você mentir pra mim querida - Sussurrou ele em meu ouvido.
- Juro que não estou mentindo - Respiro nervosa.
- Então por que jogou o telefone pela a janela? - Seu hálito quente faz cócegas em meu pescoço.
- Porque estava irritada - Suspiro quando o mesmo começar a careciar meu braço.
- Devo acreditar em você? - Suas mãos vão para o lateral da minha cintura.
– S - Sim..
Eu já estava totalmente entregue aos seus toques. Sou tão burra.
– Talvez eu acredite - O mesmo desligou o fogão e me puxou em direção ao segundo andar da casa.
Troxa, é isso que eu sou!
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