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Rapidamente me viro assim que escuto a voz do médico.
- Eu, aqui – Vou pra perto do mesmo.
- O senhor seria? - Ele me olha por cima dos óculos de grau. Engulo seco.
- Ér.. sou marido dela.
- Oh, bom a senhorita se encontra estável, ela tinha uma dose absurda de remédios em seu intestino, fizemos uma limpeza estomacal, e em seus braços continham ferimentos profundos de cortes, ela deve ter usado uma gelete ou uma navalha talvez. Qualquer coisa que seja cortante. Alguns tivemos que fazer pontos e enfaixamos seus braços.
- Mais ela tá bem né?
- Bom, agora sim. Ela não perdeu muito sangue, e ainda bem que chegaram a tempo parece que não ocorreu a muito tempo de horas, se não poderia ter levado a óbito.
Solto o ar pela a boca.
- Mais o que me chamou atenção, era que isso basicamente era ma tentiva de suicídio.
Suicídio?
- Ela queria se matar? - BM me cutucou.
- Bom, já recebi muitos casos como esse, e todos eram em tentativa de suicídio, quando ela acordar, fale com ela e veja o que está sentindo ou descubra por que fez isso. Atos como esse podem se repetir.
Ah caralho, não sei de quem é a culpa agora. Mais eu juro que vou matar aquela desgraçada da Beatriz.
- Ok, mais eu posso vê-la agora? - Pergunto.
- Sim pode, ela já está no quarto.
Assenti, o mesmo sai. Me viro pro BM.
- Fala.
- Pega aquela puta da Beatriz, e a deixe no porão, quando eu chegar vou ter uma conversinha com ela.
- Tá - Ele pega suas coisas e vaza.
Entro no quarto dela vendo a mesma dormindo ligada a alguns aparelhos. Porra, nunca imaginei que veria essa cena. Ainda mais ela.
Chego perto da mesma. Seu rosto estava pálido e sua boca branca sem nenhuma cor de sangue nela. Os lábios que tanto adoro beijar parecem mortos pra mim.
Puxo a cadeira me sentando ao lado da sua cama. Vejo os seus braços enfaixados.
- Porra, o que te deu na cabeça, hein? - Brigo com ela, mesmo sabendo que ela não iria me escutar - Pelo menos você não morreu - Digo como se estivesse aliviado com isso.
Mais que merda!!!
- Eu prefiria que tivesse...
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