Vejo a mesma indo embora. Olho pra ruiva.
- Tá vendo o que tu faz filhote de urubu morto - Ela me olha incrédula - E tu acha que vai assim, com essa peruca ridícula - Digo olhando pro cabelo falso.
- Não tá tão ruim - Ela toca no mesmo. Reviro os olhos.
- Tô vendo que vou passar vergonha... - Sussurrei pra mim mesmo - Escuta aqui.
Ela me olha.
- Eu só vou, por que quero fazer um exame de DNA, pra saber se esse pivete é meu mesmo.
- Mais é seu JB - Ela diz séria.
- Acredito com provas e sua fala não é uma - A mesma bufa - Mais se for, saiba que eu não irei assumir, mete o pé tá entendo.
- O quê? - Ela fica horrorizada - Você não pode fazer isso comigo, você tem que ser homem JB, tem que assumir essa criança e outra tem que me assumir como a sua mulher.
Gargalhei achando graça dessa vadia.
- Assumir você? Como minha mulher? Cara tô vendo que a pisa foi forte mesmo. Te assumir, olha o papo da doida - Tiro um cigarro do bolso ainda rindo da mesma.
- Aí JB, depois falamos disso agora vamos - Ela me puxa.
- Não me toca porra - Puxo meu braço de volta.
Vou até a entrada do morro vendo os meus vapores ali de plantão.
- Vai..
Chamo atenção deles.
- Me presta a chave do carro aí - Digo pra eles. Preguiça de subir o ladeirão de novo.
- Aí chefe - Um deles jogam a chave.
- Pode pá.
Vou até o carro destravando o mesmo.
- Vamos nisso aí? - Ela olha fazendo careta pro Gol preto.
- Iihh quer luxar é? Se liga vadia, tem sorte que hoje tô de bom humor, se não tu ia a pé. Agora entra caralho que eu não tenho o dia todo - A mesma bufa e logo entra no carro.
Era só o que me faltava mesmo viu.
Espero impaciente na sala de espera pra sermos atendidos pelo o médico, porra tenho que trabalhar, tá difícil desse jeito.
- Eu quero que seja uma menina - Olho pra Beatriz que passava a mão na barriga lisa.
- Prefiro que seja lombriga - Murmurei puxando o celular do bolso.
- Beatriz Dantas?...
Era o médico.
- Finalmente, achei que ia morrer nessa cadeira - Digo me levantando.
Acompanhamos o médico até a sala, sento de novo em outra cadeira. Ah porra!
- Bom Beatriz, pelo os exames feito. Prova que você está realmente grávida.
Porra!!!
- Eu disse.. - A mesma me cutucou.
- Eu quero um exame de DNA - Falei diretamente. O médico me olhou.
- O quê?
- Sabe o que é coroa é que eu não confio nessa vadia aqui - A olhei de lado.
- João - Ela diz incrédula.
É, mandei ela me chamar assim. Ninguém pode saber o meu verdadeiro nome.
- Bom.. eu posso providenciar sim.
- Não precisa, ele só está bricando.
- Precisa sim e quero agora - Lhe olhei feio.
- Tudo bem. Vamos lá!
Eu estava nervoso, estou com medo desse resultado. Caralho eu não posso ser pai, nunca vou poder ser qualificado a isso.
Pai...
Nunca tive, e não preciso. Mais ser pai de alguém, não está no meu destino. Eu já sou o que sou por si só, estou prometendo mudar sendo que nem comecei e não tenho nem mesmo fé em mim.
Porra agora mais essa. Prefiro que ele nasça sem pai do que saber que o pai dele é um monstro sem coração.
E tem a Gabrielly, porra a Any Gabrielly. Eu até hoje não sei do que sinto por ela. Mais eu sinto que tenho uma necessidade enorme de tê-la perto de mim e embora... isso nunca!
- JB..
Escuto a voz enjoada de Beatriz.
- Que é? - Fui grosso. Olhei pra mesmo.
- O resultado chegou.
Respirei fundo.
Vou até médico, e sem espera que ele diga algo eu pego o papel da sua mão e abro o mesmo. E vejo aquela letra grande em perfeitas letras.
POSITIVO.
Fudeu!
VOCÊ ESTÁ LENDO
☾︎ ª 𝔸𝕄𝔸ℕ𝕋𝔼 ☽︎ ➶ ᵈᵒ ᵐᵒʳʳᵒ
Fanfiction⊳⊳⊳⊳ᰔᩚʙᴇᴀᴜᴀɴʏᰔᩚ⊲⊲⊲⊲ _CoNcLuIdA_ ᴇʟᴇ ᴀ xɪɴɢᴀ, ᴇʟᴇ ᴀ ᴍᴀʟᴛʀᴀᴛᴀ, ᴍᴀɪs ɴᴀ̃ᴏ ʟᴀʀɢᴀ ᴇʟᴀ ᴘᴏʀ ɴᴀᴅᴀ. ᴇ́ ɢʀᴏssᴏ ᴇ ɪɴsᴇɴsɪ́ᴠᴇʟ, ᴀʀʀᴏɢᴀɴᴛᴇ ᴇ ғʀɪᴏ. ᴍᴀɪs ᴏs sᴇᴜs ɪɴɪᴍɪɢᴏs ᴘsɪᴄᴏʟᴏ́ɢɪᴄᴏs ᴛᴏᴍᴀᴍ ᴄᴏɴᴛʀᴏʟᴇ...