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Corri como nunca naquele hospital a procura do médico, quando o encontrei ele estava parado diante a porta do quarto de Any com o semblante intrigavél.
– Cadê ela?
Sua cara não parecia feliz, mais também não transmitia tristeza, ele apenas respirou fundo e abriu a porta e a empurrou até a mesma abrir sozinha dando a visão aos poucos do quarto.
Me senti nervoso, mais respirei fundo, meu corpo estava trêmulo e gelado. Comecei a dentrar para dentro do quarto da mesma.
Seus olhos estavam abertos, ela estava mesmo acordada, estava realmente viva.
– A - Any!
Meus olhos arderam por conta das lágrimas que se acumulava em meus olhos, minhas mãos tremem tanto, meu coração estava acelerado e minha respiração parecia não voltar ao normal.
Me aproximei da cama com passos arrastados, as lágrimas caindo sem parar, minha voz não saia.
– A - Any...
Seus olhos encontraram com os meus e foi o suficiente para cair de joelhos no chão transbordando em lágrimas, me arrasto até a cama, eu não tinha forças, a emoção era muito forte.
Mais consigo me levantar me apoiando na cama, ela ainda tinha seus olhos em mim.
– Você.. você está viva, está aqui, está acordada.
Eu falava sem parar soluçando a cada frase, toquei em seu rosto, parecia surreal, ela estava mesmo aqui, estava mesmo aqui comigo.
– Você está bem? Sente alguma dor? Quer que eu chame o médico? Fale comigo.
– Q - Quem é você?
Acho que a morte poderia doer menos, por que as palavras doem bem mais!
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– Ela o quê?
– Ela perdeu a memória, não se lembra de nada e toda vez que eu pergunto o seu nome, sempre responde 'não sei, não me lembro, fizemos os exames e constatou realmente a perda de memória.
– Você só pode está brincando.
– Não Josh, você sabe que não, viu com seus próprios olhos, Any perdeu a memória.
Neguei várias e várias vezes, não quero acreditar, não posso acreditar. Ela não se esqueceu de mim, não não pode ter se esquecido de mim, de quem é, da nossa filha.
– Mais ela vai voltar não é? A memória dela vai voltar?
– Pode sim voltar Josh, mais não como você pensa, pode demorar dias, meses, anos. Mais isso depende de sua condição.
Ele suspira.
– Vamos deixar ela mais um tempo aqui, vou fazer mais exames, fale com ela aos poucos e tente a estimular a memória dela, quem sabe não seja só por que ela acordou e o cérebro deve está reprocessando tudo, aliás foi três anos em coma.
O médico se despede me deixando ali com aos pensamentos turbinados, o que eu vou fazer agora?
Isso não podia ficar pior, não não podia. Ela não se esqueceu de mim, ela vai voltar pra mim, ela vai reagir normalmente e vai lembrar de quem eu sou.
Vai lembrar de si, vai lembrar da nossa filha, vai lembrar de mim!
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