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Ao cair a noite, todos foram embora. O clima de alegria ou comemoração deixou de existir, a casa ficou com o ar pesado e eu não sabia o que falar, ou muito menos fazer, e assim estou sozinho em minha casa novamente com Ella, mais no andar de cima tem outra pessoa.
Uma pessoa que desconheço, apesar de parecerem iguais. Mais o que eu podia esperar? Ela perdeu a memória, mas será que perdeu a sua essência também? O seu carinho, a inocência, o amor?
O que ela pensa?
Achei que quando ela finalmente acordasse, quando voltasse para mim e para Ella, seria o dia mais feliz da minha vida, seria o dia que choraria de alegria, por um certo momento foi, mais por que agora parece tão estranho.
Mudou é lógico, mas.. essa mudança. Não sei o que dizer. Me sinto frustrado, e cansado, poderia ser um sonho? Um pesadelo? Uma viajem para o futuro que eu poderia mudar?
Só queria poder voltar no tempo e concertar meus erros, tudo o que eu fiz. Mais o que adianta eu me frustar agora, tudo já aconteceu, tudo já se foi.
Não poderia adivinhar!
- Papai?
- Oi minha pequena.
- Ela.. mamãe, dormiu?
- Acho que sim, querida.
Olho para Ella que ainda tinha a expressão cabisbaixa, pego a mesma no colo e levo para o seu quarto.
- Vamos dormir um pouquinho?
- Estou com fome.
- Fome?
Olhei no relógio de pulso que vi que ainda era 11:00 horas da manhã.
- Mais ainda nem é almoço.
- Mais estou com fome papai.
- Certo, eu vou buscar algo pra você.
Beijei sua cabeça e sai do seu quarto deixando a porta aberta. Chegando na cozinha eu peguei uns pães e fiz sanduíches, talvez Any também esteja com fome, fiz o drobo e levo para ela e Gabriella.
Chego no quarto de Ella, mais a pequena não estava lá, deixei as coisas na sua mesinha e a procurei pelo o quarto, mais não a encontrei, sai do mesmo e olhei para o corredor vendo a última porta aberta, sem pensar muito fui até lá.
- Gabriella?
Assim que parei diante a porta, vi minha filha com Any que estava sentada na cama e pequena parada a sua frente, as duas me olharam.
- O que estão fazendo?
- Bem nada, ela que veio aqui.
Any dá de ombros.
- Filha eu fiz sanduíches, venha. Fiz pra você também Any se quiser.
- Hum, estou sem fome agora, depois eu pego.
Ela se deita na cama ignorando eu e Anna.
- Mais, mamãe...
Any vira cabeça para ela e força um sorrir.
- Olha menina, não me chama de mamãe, tá? Não agora.
Ela suspira e vira a cabeça novamente para a frente e fecha os olhos.
- Mais.
- Filha, venha com o papai.
Estendi a mão para a mesma, e com os olhinhos tristonhos ela pega sem antes da uma última olhada para a morena que permanecia no mesmo lugar.
Olhei para ela também, e suspirei cansado. Não sei se é errado, mais por um momento eu desejei que ela não estivesse aqui.
Isso é tão ruim!
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